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segunda-feira, 21 de março de 2011

Os Protocolos dos Sábios de Sião

Com o intuito de esclarecer uma grande mentira que ainda hoje é propagada, segue uma matéria relacionado à esse plágio "Protocolos dos Sábios de Sião", um texto completamente anti-semitista. (Luciano Ferrari)

Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda usaram
os "Protocolos" para justificar a necessidade
do extermínio de judeus mais
de 10 anos antes da Segunda Guerra
Mundial
O livro apócrifo "Os Protocolos dos Sábios de Sião" é uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Ele foi publicado privadamente em 1897 e tornado público em 1905. É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.

A base da história foi criada por um novelista anti-semita alemão chamado Hermann Goedsche, que usou o pseudônimo de Sir John Ratcliffe. Goedsche roubou a idéia de outro escritor, Maurice Joly, cujos "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" (1864) envolviam uma conspiração do inferno contra Napoleão III. A contribuição original de Goedsche consistiu na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo.

O Império Russo usou partes da tradução russa da novela de Goedsche, publicando-as separadamente como os "Protocolos", e afirmando que se tratava de atas autênticas de reuniões secretas de judeus. O seu propósito era político: reforçar a posição do czar Nicolau II, apresentando os seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo. O czar já via o "Manifesto Comunista" de Marx e Engels (de 1848) como uma ameaça. Como Marx era judeu de nascimento, apesar de não seguir a religião e de propor um regime político onde ela seria banida, a origem dele poderia ser usada para fundamentar a "ameaça judaica".

Os "Protocolos" são uma fraude de uma ficção plagiada. Eles foram denunciados como fraude em 1921 por Philip Graves, um correspondente do "London Times"; por Herman Bernstein em "The Truth About The Protocols of Zion: A Complete Exposure" (Ktav Publishing House, New York, 1971); e por Lucien Wolf em "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (Londres: Press Committee of the Jewish Board of Deputies, 1920).

Henry Ford e a versão
em alemão de seu livro
"O Judeu Internacional"






Os "Protocolos" foram publicados nos EUA num jornal de Michigan cujo proprietário era Henry Ford (o criador dos automóveis Ford), ele mesmo autor de um livro tremendamente anti-semita chamado "O Judeu Internacional". Mesmo após a sua denúncia como fraude, o jornal continuou a citar o documento.

Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda usaram os "Protocolos" para justificar a necessidade do extermínio de judeus mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a conquista do mundo pelos judeus, descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo levada a cabo 33 anos depois.

Os "Protocolos" continuam a enganar pessoas e ainda são citados por indivíduos e grupos racistas, supremacistas brancos, nazistas e neo-nazistas como a causa dos males dos povos, quer estejam sob governos democráticos, ditatoriais, de esquerda, de direita, teocráticos ou de qualquer outro regime.

Os "Protocolos" foram publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, vários idiomas da Europa Oriental, árabe, línguas asiáticas, etc. Enquanto Hitler os usou para "provar" que os judeus eram culpados pela Revolução Comunista na Rússia em 1917, os neo-nazistas russos e os nacionalistas-comunistas russos os usam atualmente para provar que os judeus são os responsáveis pela queda do comunismo e pela democratização do país.

O texto falso, a fraude feita por um governo imperial decadente e cruel com seu próprio povo, é tão convincente que, passados mais de 100 anos, ainda é apresentado como uma das maiores revelações que todo bom racista deveria conhecer. (extraído de http://www.midiajud.org/ - http://www.beth-shalom.com.br/)

Pequena crononologia dos "Protocolos"


1848 "Manifesto Comunista".


1864 "Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu" contra Napoleão III.


1868 Herman Goedsche reescreve os diálogos e troca os conspiradores por judeus.


1897 A Okhrana publica os "Protocolos" de forma restrita na Rússia.


1905 Os "Protocolos" são publicados na Rússia.


1917 Revolução Russa.


1920 Denunciados pela primeira vez em Londres.


1921 Denunciados pela segunda vez em Nova Iorque.


1923 Hitler escreve "Mein Kampf" ["Minha Luta"] na prisão.


1971 Trabalho completo sobre os "Protocolos" publicado em Nova Iorque.


1994 Começa a tradução e divulgação dos "Protocolos" pela internet em várias línguas.


2000 Grupos de extrema-direita e extrema-esquerda, além dos países árabes, usam os "Protocolos" para justificar seu ódio aos judeus para fins políticos.

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, julho de 2002.

sábado, 19 de março de 2011

Fortes na Fé

“...contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus...”
Romanos 4:20

Cristãos, é melhor tomar cuidado com a tua fé! Para lembrar, a fé é a única maneira pela qual você pode obter bênçãos. Se queremos as bênçãos de Deus, nada pode obtê-las exceto por meio da fé. Oração não pode tirar respostas do trono de Deus a não ser que seja uma oração fervorosa, de alguém que realmente acredita. A fé é o mensageiro angelical entre a alma e o Senhor Jesus em Sua glória. Sem ela não podemos nem enviar nossas orações, nem receber as respostas de Deus. A fé é como um “link” de uma rede “wireless” (sem fio), que interconecta a “rede” da Terra com a “rede” do Céu, sendo essa conexão nada comparada às redes que conhecemos hoje (Speedy, Virtua, etc ). Porque este link da fé ao contrário, é extremamente rápido e seguro. Mas a qualidade dessa conexão dependede nós. Se a conexão é interrompida, como podemos receber a promessa? Você está em apuros? Você pode obter a ajuda para seus problemas por meio da fé. Está sendo atacado pelo seu inimigo? Nossa alma se refugia no Senhor pela nossa fé. Mas se abandonar a tua fé, em vão pedirá a Deus. Não existe conexão entre sua alma e o céu. Previna-se de todas as maneiras atualizando seu antivírus, fazendo backups de seus dados, instalando um “no-break” para garantir sua conexão com Deus. Cada um deve buscar os seus próprios motivos que prejudicam sua fé para eliminá-los. Porque a fé nos reveste com o poder de Deus. A fé garante todos os atributos de Deus em nossa defesa. Ajuda-nos a desafiar os hackers do mal, os crackers da nossas vidas que estão aí para destruir nossa conexão, para nos roubar... A fé me faz marchar triunfante sobre meus inimigos. Mas sem fé como posso receber qualquer coisa do Senhor? Não deixe aquele que duvida, que é como uma onda do mar, achar que ele irá receber qualquer coisa de Deus! Portanto cristãos, cuide bem da tua fé; com ela, você pode ganhar todas as coisas. "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê".

Luciano Ferrari

terça-feira, 15 de março de 2011

De todo seu coração

“E toda a obra que empreendeu no serviço da casa de Deus, e de acordo com a lei e os
mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração e foi bem sucedido.”
2 Crônicas 31:21

Não se trata de nenhuma ocorrência incomum. É uma regra moral universal a qual diz que os homens que prosperam são os que fazem seu trabalho com todo o seu coração, enquanto aqueles que estão quase certos da falha são os que vão para seu trabalho deixando metade de seus corações para trás. Deus não dá colheitas para homens ociosos exceto colheitas de cardos (uma espécie de plantas com espinhos nas folhas, no caule e/ou nas inflorescências), nem tem o prazer de enviar riqueza para aqueles que não cavam no campo para encontrar seu tesouro escondido. É também largamente difundido que se um homem quer prosperar, ele deve ser diligente no negócio. O mesmo deve ser na religião. Se você quer prosperar em seu trabalho para Jesus, faça o trabalho de coração, com todo seu coração. Coloque toda sua força, energia, cordialidade e seriedade na religião, como também o faz nos negócios, porque Deus merece muito mais, Ele merece o melhor de nós. O Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas, mas ele não vai incentivar nossa ociosidade; Ele ama crentes ativos.

Quem são os homens mais úteis na igreja cristã? Os homens que fazem o que se comprometeram com Deus, fazendo de todo seu coração. Quem são os professores de escola dominical mais bem sucedidos? O mais talentoso? Não! Os mais zelosos. Os homens cujos corações estão em chamas, esses são os homens que vêem seu Senhor cavalgando adiante em prosperidade, na majestade de sua salvação. Aqueles que colocam todo seu coração, se mostram perseverantes; pode haver alguma falha no início, mas o trabalhador diligente dirá "Esta é a obra do Senhor, e deve ser completada; meu Senhor tem me ordenado a fazê-lo e através da Sua força eu vou realizar".

Cristãos, vocês estão agindo com todo o seu coração, servindo a seu Mestre? Lembre-se de como Jesus era diligente, zelozo! Pense em como ele colocava todo o seu coração naquilo que fazia! Quando ele suou grandes gotas de sangue, não foi nenhum fardo leve que ele teve que carregar sobre seus ombros; e quando ele derramou seu coração, não foi pouco o esforço que ele estava fazendo para a salvação do seu povo. E como nós temos sido? Indiferentes? Insensíveis?

Luciano Ferrari

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pecado... Excessivamente Maligno


Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno. Romanos 7.13

Paulo explica que a lei não foi dada para justificar o homem diante de Deus, mas para criar nele a consciência do pecado. Conclui-se que a lei foi dada por Deus não para salvar, mas para nos mostrar que somos pecadores. A lei, uma vez conhecida, traz inconscientemente o pecado para a consciência e assim o indivíduo passa a ser realmente um transgressor da lei. O pecado se torna seu senhor embora ele se esforce para resistir-lhe. O apóstolo Paulo revela o desespero da pessoa que, à medida que toma conhecimento do poder do pecado que o reduz à miséria espiritual, até que certo ponto a alma é impelida a clamar grandemente por salvação.

Devemos ter muito cuidado com os pequenos pensamentos pecaminosos. Quando uma pessoa é recém convertida, sua consciência é tão sensível, que ela teme qualquer sinal de pecado. Jovens convertidos, possuem uma timidez santa, e um forte medo de offender à Deus. Mas com o tempo isso vai sendo dissipado, sendo removido através do convívio com tudo o que nos cerca neste mundo.
É uma triste verdade que mesmo um cristão verdadeiro, pode ir perdendo o sentido de alarme do pecado. E em pequenos passos, aos poucos o homem se torna familiar com o pecado. Inicialmente um pequeno pecado nos assusta, mas com o tempo dizemos, “Este não foi algo pequeno?”. Então cometemos outro pecado, ainda maior, depois outro, e assim vai até assumirmos a falsa presunção: “Não cometemos realmente um pecado. Tropeçamos sim, mas em termos gerais estivemos bem. Acabamos proferindo uma palavra que não devíamos, mas na maior parte da conversa, ela foi consistente.”Com isso nós minimizamos o pecado, lançamos uma capa sobre ele.

Cristãos, muito cuidado com o mais leve pensamento pecaminoso. Muito cuidado para que você não caia de pouco em pouco. Pecado é algo pequeno? Não seria um veneno? Quem conhece seus limites? Pecado é algo pequeno? Não sabe que um pequeno coral constrói uma rocha que pode destruir o casco de uma embarcação? Que com pequenas machadadas grandes carvalhos podem ir ao chão? Que a água batendo nas rochas repedidas vezes pode desgastá-las? Pecado é algo pequeno? Foi o pecado que envolveu a cabeça de nosso Redentor na cruz e penetrou seu coração! Ele o fez sofrer angústia, amargura e dor. Se você pudesse pesar o menor pecado na escala da eternidade, você correria dele como correria de uma serpente. Entenda todo pecado como aquilo que crucificou o nosso Salvador e você o verá como “excessivamente maligno”.


Luciano Ferrari