Publicado por Tiago Chagas
Após a polêmica
envolvendo O Conselho Federal de Psicologia e a psicóloga Marisa Lobo,
que se negou a retirar menções à sua fé cristã de seus perfis de redes
sociais, um novo capítulo na polêmica fé x psicologia está sendo
iniciado.
O Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) está finalizando a
implantação de um curso de pós-graduação em psicologia cristã, restando
apenas a aprovação da grade por parte do Conselho de Educação da
instituição.
O curso será oferecido a profissionais graduados em psicologia e terá
três meses de duração, de acordo com informações do jornal Correio
Braziliense.
Porém, o CFP considera o curso uma afronta à ética profissional, caso
o conteúdo oferecido seja aplicado na prática pelos profissionais de
psicologia que se inscreverem no UDF.
O código de ética da categoria proíbe a associação entre crença e
ciência nos consultórios, porém de acordo com o advogado e professor em
assessoria parlamentar da UDF, Paulo Fernando Melo, o Centro
Universitário tem total autonomia para decidir quais cursos serão
oferecidos: “O Conselho Federal não tem nenhuma ingerência e não pode
impedir que alguém queira se especializar em alguma coisa”, afirmou.
Fonte: Gospel+
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Rio+20: besteirol totalitário e anticristão
de Ruy B. Marinho
.
Por Edson Camargo
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.” Salmo 127:3
“O homem não é mais importante que qualquer outra espécie… Pode ser que nossa extinção conserte as coisas”.David Foreman, porta-voz da Ong ‘Earth First!’
Uma
das grandes palhaçadas desta Rio+20, além da insistência na tese
furada do “aquecimento global” por conta do melancia-mor Gorbachev e sua
trupe, foi a conclamação, da parte dos integrantes de 105 academias de
ciência (ligadas à IAP), para que chefes de estado presentes ao evento
elaborem um plano mundial para a diminuição da população do planeta.
Para lá de duvidosa no que diz respeito às suas intenções e
fundamentação científica, e sabendo que o Clube de Roma já fazia
previsões escabrosas na década de 70 e nada se cumpriu, a proposta
lembra-me os mandamentos secularistas das Pedras da Geórgia, monumento
de autoria misteriosa (um tal R. C. Christian, pseudônimo) que nem por
isso deixa de ter seus postulados defendidos por celebridades e no qual
há notórias correlações com seitas pagãs e orientais. De acordo com o
próprio monumento, foi erigido com o patrocínio de “um pequeno grupo de
americanos que segue ‘a idade da Razão’”.
Na
lição de casa que o monumento deixa para toda a humanidade, consta
reduzir a população para um índice abaixo de 500 milhões de pessoas,
“controlar a reprodução sabiamente”, e “não ser um câncer sobre a terra”
deixando espaço para a natureza.
Vale
destacar que nada disso é novo e intelectuais de esquerda no mundo
inteiro já manifestaram anteriormente apoio a tais ideias.
Se
você perguntar se não era pensando nas gerações futuras que se
realizam encontros dessa espécie, tudo aponta para uma resposta: a
solução encontrada é salvar o planeta acabando com as gerações futuras. É
a cultura da morte, mais uma vez aí. Pessoas que não foram infectadas
pelo vírus mental do ecofascimo podem até rir, mas é sempre bom ter em
mente: entre progressismo globalista e lógica nunca há afinidade. Que o
digam os milhares de cientistas que refutam a tese do aquecimento
global, como os 17 mil (atualizando: hoje são 31.487, leia nota
ao fim do artigo) que assinaram a Petição do Oregon e os brasileiros
Luiz Carlos Molion e Ricardo Augusto Felício.
Pois
bem. Entre as propostas dos belezuras do IAP está exatamente o
controle do tamanho das famílias, o que nos remete direta e
necessariamente aos abortos forçados na China comunista. Agora as
feministas, as que se dizem vadias e outros progressistas poderão
celebrar: podem evocar, sinistramente, finalidades sócio-ambientais para
se matar nascituros. A conversinha destes cientistas é exatamente a
mesma das “vadias”: “saúde reprodutiva”, “programas de planejamento
familiar”, etc..
Outra
manifestação de “amor” pelo planeta e pelos seres humanos (o potencial
“câncer” das Pedras da Geórgia) evidencia-se na proposta de fazer com
que os velhos trabalhem até a morte. Sim, defendem o fim das
aposentadorias, pois haverá cada vez menos jovens disponíveis no
mercado. Sacumé, a vida continua. Elite globalista
ecossocialmente responsável que se preza quer serviços públicos e
privados (se existirem…) funcionando no máximo da capacidade e
eficiência… A conversa mole é esta: “melhorar a qualidade de vida dos
idosos e criar novas oportunidades para que ele continue a contribuir
para a sociedade.” Sei.
Charles
Godfrey, membro da British Royal Society e um dos manda-chuvas da IAP
afirmou: “Por muito tempo, população e consumo foram excluídos do
debate devido à sua natureza sensível, da política e ética. Estas são
questões que afetam tanto os países desenvolvidos como os que estão a
se desenvolver, e devemos assumir esta responsabilidade.” Para mim, o
que Godfrey afirma tem um sentido claro: “até um tempo atrás, as
pessoas se preocupavam mais com besteiras como a sacralidade da vida, e
outras frescuras religiosas e filosóficas. Agora o mundo está mais
próximo do colapso e quem nasce e quem morre é assunto para nós, os
especialistas verdes. Dá licença”. Como se vê, Charles Godfrey é mais
um daqueles que afirma candidamente e seguro de si: “o mundo será
melhor se eu der as cartas”.
Estou
esperando alguma objeção, algum protesto, algum “vamos com calma!”,
para essas sandices de alguém que de alguma forma, está envolvido com
as atividades da Rio +20. Pode ser um ongueiro, um religioso, um
maconheiro vegan que seja. Até agora não me chegou nada.
É
nisso que dá essa mistureba entre tecnocracia, socialismo, secularismo
anticristão, cientificismo e neopaganismo panteísta que faz a cabeça
desse gente que atua na ONU, nas ONG´s, e nas fundações
multimilionárias financiadoras dessa piada demoníaca que é a implantação
de um governo mundial. É nisso que dá deixar gente como Leonardo Boff,
Fritjof Capra, Marina Silva, e entusiastas de autores como Malthus,
Madame Blavatski, Aleister Crowley e Alice Bailey conversando por muito
tempo e ganhando dim-dim das Fundações Ford, Rockefeller, Carneggie, do
George Soros, etc..
Ao
menos fica claro, além do viés totalitário do ambientalismo – já
denunciado há anos por autores como Pascoal Bernardin – o
anticristianismo descarado dos ecofascistas. A maioria deles é
ocidental: foi criado num ambiente em que princípios cristãos tiveram
uma influência decisiva na formação da sociedade, na cultura e no
estamento jurídico. Eles sabem contra quem estão se voltando. Muitos
sabem que abrem mais precedentes para que a perseguição cultural à fé
cristã recrudesça.
Afinal,
no ecumenismo da ONU, não há lugar para quem crê que “filhos são
herança do Senhor”; que Deus fez a Terra para o homem, para que este a
domine; que Deus, sendo o Autor da vida, é o único que pode tirá-la, e
que como Criador e Senhor da história humana, fez um planeta forte o
suficiente para agüentar até o fim dos tempos. E que também dá
diretrizes ao homem em relação ao cuidado com o meio ambiente, mas que
jamais trocaria a vida de um bebê pelo universo inteiro.
Nota:
17
mil cientistas eram em 2007. Atualmente, a Petição do Oregon tem o
apoio de 31.487 cientistas, dentre os quais 9.029 PhD’s.
Links: http://www.oism.org/s32p31.htm e http://www.petitionproject.org/index.php.
Links: http://www.oism.org/s32p31.htm e http://www.petitionproject.org/index.php.
Sobre o autor: Jornalista e músico, é editor-executivo do site de opinião e análise de conteúdo midiático "Mídia Sem Máscara".
Estudioso da filosofia, com ênfase nas áreas de teoria do
conhecimento, história das idéias e filosofia política, é um amante dos
grandes temas da teologia e um entusiasta da educação clássica.
Fonte: [ Gospel+ ]
Fonte: [ Gospel+ ]
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Presidente iraniano cita Jesus em seu discurso na Rio+20, enquanto critica a ONU e os países ricos
Por Dan Martin
O discurso do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, durante a reunião de Cúpula da Rio+20 foi motivo de diversas críticas e causou surpresa por causa de algumas de suas falas, como a citação à Jesus Cristo como exemplo de ser humano, feita por ele. “A figura do ser humano perfeito deve emergir junto de Jesus Cristo”, disse Ahmadinejad.
Ao falar sobre família, o presidente iraniano reforçou a posição conservadora da figura da mulher como mãe, afirmando que “a instituição da família deve ser fortalecida com ênfase na posição da mulher e sua posição sagrada de mãe”.
A presença de Ahmadinejad na conferência foi duramente criticada pela Confederação Israelita Brasileira (Conib), nessa quarta feira e, durante o discurso do ditador iraniano, a delegação de Israel se retirou da plenária. No domingo houve também um protesto contra a presença do iraniano percorreu ruas da zona sul do Rio.
De acordo com a revista Veja, o presidente iraniano não dá ouvidos ou chance a minorias, e também não respeita a vontade das maiorias e, durante seu discurso, acusou “um pequeno grupo de países”, os desenvolvidos, de impor padrões de consumo e comportamento às outras nações. “Isso tem a ver com uma ordem injusta imposta por nações que pretendem manter a hegemonia sobre o mundo”, disse ele, que ainda chamou os países ricos de megalomaníacos.
“O Conselho de Segurança da ONU, a Organização Mundial do Trabalho, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial fazem parte desse conjunto de dominação estratégica”, disse.
Ahmadinejad foi cumprimentado por representantes de diversas delegações após seu discurso e outros políticos, como o líder da delegação do Iraque, fizeram questão de tirar fotos junto ao iraniano.
Fonte: Gospel+
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Mahmoud Ahmadinejad,
Presidente Ira,
Rio+20
Fundamentalista é Isso?
de Augustus Nicodemus Lopes
"Agnósticos Fundamentalistas: Dá para ter até mesmo estes?" |
O
termo "fundamentalista" está entre os rótulos mais mal compreendidos e
mal empregados nos meios evangélicos. É o rótulo preferido por alguns
para se referir, sempre com viés pejorativo, a quem adere com firmeza a
determinadas doutrinas que são consideradas como antigas e
ultrapassadas.
Nada mais natural do que
procurar esclarecer o significado do termo. Acho que a primeira coisa a
ser feita é lembrar que o termo "fundamentalista" tem sido usado para
diferentes grupos através da história e no presente.
1) O fundamentalista cristão histórico não
existe mais. Ele existiu no início do século XX, durante o conflito
contra o liberalismo teológico que invadiu e tomou várias denominações e
seminários nos Estados Unidos. J. G. Machen, John Murray, B. B.
Warfield, R. A. Torrey, Campbell Morgan, e mais tarde Cornelius Van Til e
Francis Schaeffer, são exemplos de fundamentalistas históricos.
2) O fundamentalista cristão americano ainda
existe, mas perdeu muito de sua força. Embora tenha surgido ao mesmo
tempo em que o fundamentalismo cristão histórico, separou-se dele quando
adotou uma escatologia dispensacionalista, aliou-se à agenda
republicana dos Estados Unidos, exerceu uma militância belicosa contra
tudo que considerasse inimigo da fé cristã. Defendia e praticava o
separatismo institucional de tudo e todos que estivessem ligados direta
ou indiretamente a esses inimigos. Pouco tempo atrás faleceu o que pode
ter sido o último grande representante desse gênero de fundamentalista, o
famigerado Carl McIntire. Alguns consideram que Pat Robertson é seu
sucessor, embora haja muitas diferenças entre eles.
3) O fundamentalista denominacional
é aquele membro de denominações cristãs que se consideram oficialmente
fundamentalistas e que até trazem o rótulo na designação oficial. Após
um período de grande florescimento no Brasil, especialmente no Nordeste e
em São Paulo, as igrejas fundamentalistas, presbiteriana e batista,
sofreram uma grande diminuição em suas fileiras. Grande parte das
igrejas fundamentalistas presbiterianas regressou à Igreja Presbiteriana
do Brasil, de onde estas igrejas saíram na década de 50. Em alguns
casos, o fundamentalismo denominacional do Brasil foi marcado por laços
financeiros e ideológicos com McIntire. Hoje, até onde eu sei, não há
mais esse laço. No Brasil, o fundamentalismo denominacional que sobrou
desenvolveu em alguns de seus grupos (mas não em todos) uma síndrome de
conspiração mundial para o surgimento do Reino do Anticristo através do
ocultismo, da tecnologia, da mídia, dos eventos mundiais, das
superpotências. Acrescente-se ainda o desenvolvimento de uma mentalidade
de censura e apego a itens periféricos como se fossem o cerne do
evangelho e critério de ortodoxia (por exemplo, só é bíblico e
conservador quem usa versões da Bíblia baseadas no Texto Majoritário,
quem não assiste desenhos da Disney e não assiste “Harry Potter”).
4) O fundamentalista cristão xiita
é sinônimo de intransigência, inflexibilidade, ser-dono-da-verdade e
patrulhamento teológico. Essa conotação do termo ganhou popularidade
após o avanço e crescimento do fundamentalismo islâmico. Esse tipo tem
mais a ver com atitude do que com teologia. Nesse caso, é melhor
inverter a ordem e chamá-lo de xiita fundamentalista. Na verdade, xiitas
podem ser encontrados em qualquer dos campos protestantes. A propalada
tolerância dos liberais e neo-ortodoxos é mito. Há xiitas liberais,
neo-ortodoxos, e obviamente, xiitas fundamentalistas. Teoricamente,
alguém poderia ser um fundamentalista e ainda não ser um xiita.
5) Por fim, o fundamentalista cristão teológico,
outro sentido em que o termo é muito usado e que significa simplesmente
ortodoxo ou conservador em sua doutrina. O fundamentalista teológico se
considera seguidor teológico dos fundamentalistas históricos e
simpatiza com a luta deles. Sem pretender ser exaustivo, acredito que
podem ser considerados fundamentalistas teológicos atualmente os que
aderem aos seguintes conceitos ou a parte deles:
- a inerrância da Bíblia
- a divindade de Cristo
- o seu nascimento virginal
- a realidade e historicidade dos milagres narrados na Bíblia
- a morte de Cristo como propiciatória, isto é, por nossos pecados
- sua ressurreição física de entre os mortos
- seu retorno público e visível a este mundo e a ressurreição dos mortos
Outros
pontos associados com o fundamentalismo histórico são o conceito de
verdades teológicas absolutas, o conceito de que Deus se revelou de
forma proposicional e a aceitação dos credos e confissões da Igreja
Cristã.
Numa esfera mais periférica se poderia
mencionar que a maioria dos fundamentalistas históricos prefere o método
gramático-histórico de interpretação bíblica e tem uma posição
conservadora em assuntos como aborto, eutanásia e ordenação feminina.
Muitos ainda preferem a pregação expositiva.
E todos rejeitam o liberalismo teológico.
Em
linhas gerais, o fundamentalista teológico acredita que a verdade
revelada por Deus na Bíblia não evolui, não cresce e nem muda. Permanece
a mesma através do tempo. A nossa compreensão dessa verdade pode mudar
com o tempo; contudo, essa evolução nunca chega ao ponto radical em que
verdades antigas sejam totalmente descartadas e substituídas por novas
verdades que inclusive contradigam as primeiras. O fundamentalista
teológico reconhece que erros, exageros e absurdos tendem a ser
incorporados através dos séculos na teologia cristã e que o alvo da
Igreja é sempre reformar-se à luz dos fundamentos da fé cristã bíblica,
expurgando esses erros e assimilando o que for bom. Admite também que
existe uma continuidade teológica válida entre o sistema doutrinário
exposto na Bíblia e a fé que abraça hoje.
Acho
que é aqui que está a grande diferença entre o fundamentalista teológico
e o liberal. Esse último acredita na evolução da verdade a ponto de
sentir-se comissionado a reinventar a Igreja e o próprio Cristianismo.
Muitos
me chamam de fundamentalista. Bom, não posso ser fundamentalista
histórico, pois nasci muito depois da luta de Machen. Contudo, sou fã
dele, que era um perito em Novo Testamento. Não sou um fundamentalista
americano, pois sou brasileiro da Paraíba, nunca recebi um tostão de
McIntire e sou amilenista. Aliás, nem conheci McIntire pessoalmente. Fui
fundamentalista presbiteriano denominacional por decisão dos meus pais
quando eu tinha doze anos. Saí da denominação fundamentalista após
conversão e entrada no ministério pastoral. Também não me acho xiita. Há
controvérsia sobre isso, eu sei.
Na categoria
de fundamentalistas teológicos encontramos presbiterianos, batistas,
congregacionais, pentecostais, episcopais, e provavelmente muitos
outros. É claro que nem todos subscrevem todos os pontos acima e ainda
outros gostariam de qualificar melhor sua subscrição. Contudo, no geral,
acho que posso dizer que os fundamentalistas teológicos não fariam feio
numa pesquisa de opinião sobre o que crêem os evangélicos brasileiros.
Por esse motivo, e por achar que o assim chamado fundamentalismo
teológico é simplesmente outro nome para a fé cristã histórica, não fico
envergonhado quando me rotulam dessa forma, embora prefira o termo
calvinista ou reformado.
Governo ordena a demolição de 20 igrejas na Indonésia
Um prefeito ordenou a derrubada de 20
igrejas, na Indonésia. Outras 16 igrejas menores foram fechadas no mesmo
distrito, no mês passado.
Razali Abdul Rahman, o prefeito interino de Aceh Singkil, na semiautônoma província de Aceh, ordenou o fechamento das igrejas e deu o prazo máximo até oito de junho para a demolição do templo.
Veryanto Sitohang, membro do grupo de direitos humanos Aliança Unida Sumatra do Norte explicou o caso: “A administração local diz, que já que os membros da igreja se recusam a cumprir a ordem, então a própria administração irá fechar e demolir os prédios. O prazo para a demolição foi oito de junho, mas até agora nada aconteceu”.
A ordem foi emitida no mesmo dia em que os grupos radicais islâmicos, incluindo a Frente de Defensores do Islã (FPI), fizeram um protesto em frente ao escritório do governo local contra a existência de igrejas em Aceh Singkil.
As autoridades também fecharam 16 undung-undung, pequenas construções não classificadas oficialmente como igrejas, após os protestos, embora o senhor Razali tenha afirmado que seu governo agiu de forma independente da iniciativa dos radicais. As undung-undung se diferem das igrejas por não serem denominacionais e não terem cruzes.
A FPI alegou que o número de igrejas e undung-undung viola os acordos assinados em 1979 e 2001 por líderes muçulmanos e cristãos. Os acordos afirmaram que os cristãos são autorizados a terem apenas uma igreja e quatro undung-undung na província.
Erde Barutu, pastor de uma das igrejas ameaçadas, Igreja Cristã Protestante de Pakpak Dairi, disse que, na epoca, os líderes da igreja só assinaram os documentos, porque estavam sob pressão e foram ameaçados. Ele acrescentou ainda que, o número de cristãos que vivem em Aceh Singkil, tinha aumentado significativamente desde 1979, e que agora somam mais de 15 mil. O fechamento de igrejas deixará apenas duas no distrito.
A mairia das 20 congregações, ameaçadas de demolição, continuam suas atividades e cultos com as portas dos templos fechadas e com alguns membros, do lado de fora, montando guarda contra possíveis ataques.
Os líderes cristãos escreveram cartas ao Presidente Susilo Bambang Yudhoyono, e aos departamentos do governo e da polícia para protestar contra o fechamento das igrejas.
O Ministro do Interior, Gamawan Fauzi,disse que não estava ciente dos planos de fechamento dos templos e que entraria em contato com o Sr. Razali para pedir esclarecimentos, dizendo que “os cidadãos têm o direito de culto, desde que cumpram os regulamentos”.
Ele disse:
“A maioria não deve impor sua vontade à minoria. A tolerância deve prevalecer”.
Elementos da lei Islâmica (Sharia) são impostos por uma espécie de polícia religiosa, em Aceh, que ganhou autonomia do governo nacional em 2001, após uma insurreição islâmica.
Adquira o DVD Uma Jornada de Perdão e conheça a emocionante história de familias indonésias.
Razali Abdul Rahman, o prefeito interino de Aceh Singkil, na semiautônoma província de Aceh, ordenou o fechamento das igrejas e deu o prazo máximo até oito de junho para a demolição do templo.
Veryanto Sitohang, membro do grupo de direitos humanos Aliança Unida Sumatra do Norte explicou o caso: “A administração local diz, que já que os membros da igreja se recusam a cumprir a ordem, então a própria administração irá fechar e demolir os prédios. O prazo para a demolição foi oito de junho, mas até agora nada aconteceu”.
A ordem foi emitida no mesmo dia em que os grupos radicais islâmicos, incluindo a Frente de Defensores do Islã (FPI), fizeram um protesto em frente ao escritório do governo local contra a existência de igrejas em Aceh Singkil.
As autoridades também fecharam 16 undung-undung, pequenas construções não classificadas oficialmente como igrejas, após os protestos, embora o senhor Razali tenha afirmado que seu governo agiu de forma independente da iniciativa dos radicais. As undung-undung se diferem das igrejas por não serem denominacionais e não terem cruzes.
A FPI alegou que o número de igrejas e undung-undung viola os acordos assinados em 1979 e 2001 por líderes muçulmanos e cristãos. Os acordos afirmaram que os cristãos são autorizados a terem apenas uma igreja e quatro undung-undung na província.
Erde Barutu, pastor de uma das igrejas ameaçadas, Igreja Cristã Protestante de Pakpak Dairi, disse que, na epoca, os líderes da igreja só assinaram os documentos, porque estavam sob pressão e foram ameaçados. Ele acrescentou ainda que, o número de cristãos que vivem em Aceh Singkil, tinha aumentado significativamente desde 1979, e que agora somam mais de 15 mil. O fechamento de igrejas deixará apenas duas no distrito.
A mairia das 20 congregações, ameaçadas de demolição, continuam suas atividades e cultos com as portas dos templos fechadas e com alguns membros, do lado de fora, montando guarda contra possíveis ataques.
Os líderes cristãos escreveram cartas ao Presidente Susilo Bambang Yudhoyono, e aos departamentos do governo e da polícia para protestar contra o fechamento das igrejas.
O Ministro do Interior, Gamawan Fauzi,disse que não estava ciente dos planos de fechamento dos templos e que entraria em contato com o Sr. Razali para pedir esclarecimentos, dizendo que “os cidadãos têm o direito de culto, desde que cumpram os regulamentos”.
Ele disse:
“A maioria não deve impor sua vontade à minoria. A tolerância deve prevalecer”.
Elementos da lei Islâmica (Sharia) são impostos por uma espécie de polícia religiosa, em Aceh, que ganhou autonomia do governo nacional em 2001, após uma insurreição islâmica.
Adquira o DVD Uma Jornada de Perdão e conheça a emocionante história de familias indonésias.
FonteBarnabas Fund
TraduçãoMarcelo Peixoto
A vida cristã em linguagem cibernética
de noreply@blogger.com (Hermes C. Fernandes)
Tiago Lino
Em um mundo cada vez mais online, fica
difícil não associarmos o cotidiano humano à internet. Em um artigo
descontraído, vamos refletir algumas posturas da nossa vida cristã,
tanto em relação à nossa comunhão com Deus quanto às pessoas, através de
termos comuns ao mundo da informática.
Antivírus
Vivemos em uma era de intensa
perseguição. Não apenas física, mas política, ideológica e espiritual.
Nossa fé é posta em prova o tempo inteiro e precisamos estar protegidos
contra essa guerra que não tem fim. Proteja-se! Tome a armadura de Deus,
vista-se da verdade do Evangelho e com a couraça da justiça de Deus
relevada nele; não abra mão do capacete da salvação e permita à sua
mente a transformação que ela precisa sofrer para que você viva para
Deus sem a possibilidade de “desviar”, atitude comum de crentes
infantis. Tome a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Ela
é teu refúgio, consolo e remédio contra o erro e a apostasia. Ah, não
te esqueças da oração. Nela teu coração será moldado, tua intimidade com
Jesus será crescente e Sua vontade conhecida (Ef 6).
Compartilhar
O Evangelho não foi feito somente para
você. Faça missões o tempo que puder. Se não for indo a outras nações,
que seja na tua rua, na escola, no trabalho, na faculdade. Use meios
para te ajudar na divulgação da mensagem da salvação eterna. Facebook,
Twitter, Orkut, Blog e outras redes sociais que você venha usar devem
servir de instrumento para que Cristo seja anunciado. Se não for assim,
você está usando-as erradamente (Mc 16:15).
Conexão
Esteja em conexão com Deus 24h! E que
isso não seja motivado por uma obrigação religiosa, mas por um profundo
anseio de estar perto, por meio da oração, da leitura e meditação
diárias da Escritura. A vida de grandes homens de Deus, cujas vidas
abençoaram outros e contribuíram para a expansão do Evangelho, foram
marcadas por uma extrema comunhão e intimidade com Deus. Era um ciclo:
quanto mais tinham de Deus, mas queriam (Sl 42).
Download
Traga o céu para tua vida. Busque a
Deus até que a influência dos céus seja determinante na tua vida, e não a
influência do mundo. Seja guiado pelo Espírito e não por suas vontades,
que tem de morrer. Busque a mente de Cristo (1 Co 2:16). Encha-se do
Espírito (Ef 5). Seja guiado por Deus.
Lixeira
Uma das evidências da obra de
santificação operada pelo Espírito Santo em nós é a conclusão de que
algumas práticas, algumas manias e comportamentos presentes em nós,
precisam ser excluídos, indo direto para a lixeira. Com freqüência,
precisamos nos examinar e verificar o que serve o que não serve para
nossa edificação e crescimento espiritual e promover uma limpeza
generalizada. Algumas vontades precisam morrer e nossas vidas entregues
ao senhorio de Jesus sempre. Precisamos ver Deus. Precisamos ser santos.
Upgrade
A Bíblia nos recomenda ao crescimento
da graça e do conhecimento (2 Pe 3). Isso porque é inviável uma vida
cristã estagnada e até retrógrada ser possível diante das pressões do
mundo em que vivemos. Deus nos chama a uma vida abundante com ele, onde o
próximo dia seja de mais intimidade, santidade, dependência,
conhecimento das Escrituras, devoção e prática do Evangelho do que o dia
anterior. Que o Espírito Santo nos ajude a conseguir.
Tiago Lino (Blog do Lino)
Todas as religiões são iguais
de Ruy B. Marinho
No entanto, é bastante óbvio que todos mentimos, desobedecemos, nos obstinamos, odiamos. Se somos sinceros, somos culpados de muitos dos desvios condenados nas diferentes religiões. O que as religiões do mundo tem em comum? Elas mostram o quão desvirtuados estamos, e quão distante estamos do padrão. Todas apontam para o fato de que estamos, indubitavelmente, perdidos.
Acontece que as religiões param por aí. Elas tornam manifestos os nossos desvios, mas não nos dizem como podemos mudar. Algumas, admito, propõem uma solução para o problema da maldade humana, mas geralmente são regras impossíveis de cumprir. A religião demonstra que todos estamos perdidos, e apenas isso.
A Bíblia também ensina que o homem está perdido, mas não se limita a isso. Ela nos diz que Deus entrou no mundo e assumiu nossos pecados, pagando por eles na cruz. O salvador do mundo levou nossos pecados e por meio do arrependimento e da fé podemos ter uma relação profunda com ele, que durará toda a vida. Em síntese, a religião pode até descrever o que somos, mas somente Cristo nos mostra o caminho para ser diferentes.
As religiões são iguais? Sim, em muitos aspectos. Por isso Jesus veio ao mundo. Aquilo que a religião não pode fazer por nós, Cristo fez na cruz.
Solo Christus.
Fonte: [ Púlpito Cristão ]
.
Por Leonardo Gonçalves
Muitos
afirmam que todas as religiões são iguais. Apesar de não ser verdade,
preciso admitir que quase todas as religiões tem algo em comum: todas
elas tem um código moral bastante semelhante. Coisas como: Não mate,
não minta, não cobice a mulher do teu próximo, não adultere, honre os
seus pais, não odeie, não seja caluniador, estão presentes em muitas
religiões.
No entanto, é bastante óbvio que todos mentimos, desobedecemos, nos obstinamos, odiamos. Se somos sinceros, somos culpados de muitos dos desvios condenados nas diferentes religiões. O que as religiões do mundo tem em comum? Elas mostram o quão desvirtuados estamos, e quão distante estamos do padrão. Todas apontam para o fato de que estamos, indubitavelmente, perdidos.
Acontece que as religiões param por aí. Elas tornam manifestos os nossos desvios, mas não nos dizem como podemos mudar. Algumas, admito, propõem uma solução para o problema da maldade humana, mas geralmente são regras impossíveis de cumprir. A religião demonstra que todos estamos perdidos, e apenas isso.
A Bíblia também ensina que o homem está perdido, mas não se limita a isso. Ela nos diz que Deus entrou no mundo e assumiu nossos pecados, pagando por eles na cruz. O salvador do mundo levou nossos pecados e por meio do arrependimento e da fé podemos ter uma relação profunda com ele, que durará toda a vida. Em síntese, a religião pode até descrever o que somos, mas somente Cristo nos mostra o caminho para ser diferentes.
As religiões são iguais? Sim, em muitos aspectos. Por isso Jesus veio ao mundo. Aquilo que a religião não pode fazer por nós, Cristo fez na cruz.
Solo Christus.
Fonte: [ Púlpito Cristão ]
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Caio Fábio afirma: A Bíblia não é um livro de Deus
Por Leonardo Gonçalves
Um vídeo do pastor Caio Fábio causou
imensa polêmica na internet. Nele, o líder do “Caminho da Graça” nega a
inerrância das Escrituras. Segundo ele, a Bíblia é um livro cheio de
erros que não deve ser tido como Palavra de Deus. Veja o vídeo:
http://vimeo.com/20640663
http://vimeo.com/20640663
As declarações de Caio Fabio desencadearam uma série de críticas e contra-argumentaçoes por parte de várias lideranças.
O pastor Renato Vargens, da igreja
Crista da Aliança disse que “a Bíblia possui suprema autoridade em
matéria de vida e doutrina; e somente ela é o árbitro de todas as
controvérsias”.
Wilson Porte Jr, pastor da igreja
Batista Liberade o comparou à serpente do Édem, ao distorcer as
Escrituras: “Como pode alguém afirmar que Jesus é a Palavra e depois
afirmar que a Palavra contêm muitos erros?”, desabafou.
“É impressionante a quantidade de homens nos púlpitos das igrejas
cristãs que não acreditam na autoridade, suficiência e inerrância das
Escrituras. Um desastre!”, escreveu o pastor Judiclay Santos.
“Incrível: em dois mil anos de história,
NINGUÉM leu a Bíblia tendo Cristo como chave hermenêutica… só o Caio
Fábio. E assim a fileira pós-moderna de megalôs é perpetuada, cada um
asseverando que tem a verdade inteira e essencial que ninguém tem!”,
ironizou Norma Braga na rede social Facebook.
A Declaração de Chicago sobre Inerrância
começa dizendo: ”A autoridade das Escrituras é um tema chave para a
igreja cristã, tanto desta quanto de qualquer outra época. Aqueles que
professam fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador são chamados a
demonstrar a realidade de seu discipulado cristão mediante obediência
humilde e fiel à Palavra escrita de Deus. Afastar-se das Escrituras,
tanto em questões de fé quanto em questões de conduta, é deslealdade
para com nosso Mestre”. Jesus creu e ensinou as Escrituras. Portanto,
declarar contra as Escrituras é declarar contra o próprio Jesus.
Mas uma coisa é certa: Ninguém pode
negar que Caio Fabio é um homem coerente. Ele realmente vive o que
prega: Uma fé capenga baseada numa “biblia fragil e equivoca em matéria
de fé”, que abre as portas para ser homossexual, praticar aborto,
adulterar e continuar sendo “cristão”. Caio Fábio é “integro”; só que
num sentido oposto ao que o cristão deve ser.
***
Leonardo Gonçalves, editor do Púlpito Cristão
Leonardo Gonçalves, editor do Púlpito Cristão
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Bíblia não é inerrante,
Caio Fabio,
Simbolo do Peixe
Fofoca
de mangaluciano
Qual o sentimento que você tem quando faz fofoca de alguém? A
maioria das pessoas não se sentem culpadas e é como se nada tivesse
acontecido.
O sentimento gerado dentro dos que fofocam é de superioridade.
Existem pessoas que gostam de arrasar os outros. James Bryan Smith nos lembra o seguinte: “quando não nos sentimos bem conosco, uma forma de nos sentirmos bem é arrasar outras pessoas”
Comece a admitir que voce falha também. Não tente esconder ou abafar suas fraquezas.
Talvez voce não seja aquele santo que será canonizado.
Que tal passar um dia sem fazer uma fofoca se quer! Um bom exercício espiritual.
“ Por que voce repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está no seu próprio olho? - Mateus 7:2
Paz e alegria!
Luciano Manga
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Simbolo do Peixe
Protesto na Marcha para Jesus em São Paulo – dia 14/07 – 1a. chamada
Por Pr. Paulo Siqueira
Mais um ano se passou, e mais uma vez estamos às portas de mais uma
edição da Marcha para Jesus em São Paulo. E como tem acontecido há
alguns anos, lá estará um grupo de protestantes pacíficos, armados
apenas com as mensagens que estamparão suas faixas e camisetas.
As mensagens dizem respeito a abrir os olhos da Igreja para a volta aos ensinos bíblicos, sem as invencionices humanas que andam deturpando a Palavra de Deus. E dizem respeito, também, a uma busca pela atuação ética, e que a Igreja possa “contaminar” a sociedade com os valores do Evangelho.
É muito triste ver que, apesar de haver igrejas em muitos bairros, dificilmente vemos transformação na sociedade. Como é possível que o Brasil apresente estatísticas, onde se estimava em 2000 que mais de 15% da população brasileira era evangélica, e hoje esse número deve ter crescido mais, e mesmo assim a corrupção, a violência, a desigualdade e demais males continuam aumentando? Não deveria ser o contrário, com os cristãos influenciando positivamente o restante da sociedade?
Isso ocorre porque nós, como Igreja, temos nos omitido. Que, pelo menos durante a Marcha dita para Jesus, possamos nos levantar como vozes proféticas, conclamando o povo a fazer aquilo que Jesus requer de nós.
Estaremos, no dia 14 de julho, na Marcha para Jesus de São Paulo, demonstrando que somos contrários à venda de bênçãos e à teologia da prosperidade, à corrupção de algumas lideranças gospel, aos desvios doutrinários, à manipulação dos votos dos fiéis com o fim de obter vantagens políticas, à falta de cuidado (por parte da Igreja) com os pobres, “órfãos e viúvas”. E que somos favoráveis ao Evangelho de Jesus.
Você está convidado(a) a estar lá conosco. Entre em contato, anote nossos telefones (8267-5929 Vera e 8267-6629 Paulo), e participe.
As mensagens dizem respeito a abrir os olhos da Igreja para a volta aos ensinos bíblicos, sem as invencionices humanas que andam deturpando a Palavra de Deus. E dizem respeito, também, a uma busca pela atuação ética, e que a Igreja possa “contaminar” a sociedade com os valores do Evangelho.
É muito triste ver que, apesar de haver igrejas em muitos bairros, dificilmente vemos transformação na sociedade. Como é possível que o Brasil apresente estatísticas, onde se estimava em 2000 que mais de 15% da população brasileira era evangélica, e hoje esse número deve ter crescido mais, e mesmo assim a corrupção, a violência, a desigualdade e demais males continuam aumentando? Não deveria ser o contrário, com os cristãos influenciando positivamente o restante da sociedade?
Isso ocorre porque nós, como Igreja, temos nos omitido. Que, pelo menos durante a Marcha dita para Jesus, possamos nos levantar como vozes proféticas, conclamando o povo a fazer aquilo que Jesus requer de nós.
Estaremos, no dia 14 de julho, na Marcha para Jesus de São Paulo, demonstrando que somos contrários à venda de bênçãos e à teologia da prosperidade, à corrupção de algumas lideranças gospel, aos desvios doutrinários, à manipulação dos votos dos fiéis com o fim de obter vantagens políticas, à falta de cuidado (por parte da Igreja) com os pobres, “órfãos e viúvas”. E que somos favoráveis ao Evangelho de Jesus.
Você está convidado(a) a estar lá conosco. Entre em contato, anote nossos telefones (8267-5929 Vera e 8267-6629 Paulo), e participe.
“E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. E, havendo dito isto, pôs-se de joelhos, e orou com todos eles. E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, Entristecendo-se muito, principalmente pela palavra que dissera, que não veriam mais o seu rosto. E acompanharam-no até o navio.” – Atos 20:25-38
Fonte: [ As Pedras Clamam ]
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Arqueologia prova: deuses não eram astronautas
de Wesley Alfredo G.de Arruda
Quando era adolescente, li Eram os Deuses Astronautas, de Erich von Däniken. O livro é pura lavagem cerebral, já que sugere numa página coisas como: "Suponhamos que os desenhos primitivos de deuses representassem, na verdade, astronautas." Mas algumas páginas adiante, o autor afirmava: "Os desenhos primitivos que representavam deuses eram, na verdade, astronautas." E assim ele vai induzindo os incautos a acreditarem em suas teses absurdas. Alguns anos depois, o próprio Däniken publicou Será que Eu Estava Errado?, admitindo ter errado ou exagerado muita coisa no livro anterior. Por ter tido contato com essas idéias extravagantes no passado é que a notícia abaixo, publicada no G1, me chamou ainda mais a atenção:
"Indiana Jones que nos perdoe, mas nenhum arqueólogo que se preze cairia no conto dos maias alienígenas, como o herói do chapéu e do chicote faz em seu último filme. Não vamos nem entrar no mérito das caveiras de cristal, fraudes óbvias do século 19 produzidas com tecnologia industrial. Duro de engolir mesmo é a idéia, muito disseminada, de que toda civilização antiga com construções nababescas e aparente falta de tecnologia avançada só teria conseguido seus avanços com a ajuda de ETs.
"Uma das expressões mais populares dessa idéia é a expressão "Eram os deuses astronautas?", cunhada em um dos livros do escritor suíço Erich von Däniken. A tese estapafúrdia diz, grosso modo, que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres alienígenas que trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os seres humanos primitivos. Os partidários da idéia usam as pinturas e esculturas antigas como 'evidência' da passagem desses 'deuses astronautas' pela Terra. O único problema é que não se deram ao trabalho de olhar direito o registro arqueológico.
"Primeiro, o registro arqueológico mostra que nenhum povo antigo das Américas (e, aliás, do mundo) jamais andou produzindo caveiras de cristal. Em segundo lugar, sugere que as sementes das grandes civilizações apareceram gradualmente na América Central, no Egito e na ilha de Páscoa, sem a necessidade de qualquer influência externa. E, finalmente, dá indícios claros de que nenhuma tecnologia mágica foi necessária para construir pirâmides ou outros megamonumentos: só conhecimento empírico, bom planejamento e muita, mas muita força bruta mesmo.
"A origem das grandes civilizações americanas, que incluem não só os maias como os astecas, incas, toltecas e olmecas, sempre foi terreno fértil para idéias de jerico e preconceitos. O problema começava já com a maneira de pensar dos conquistadores espanhóis, que não aceitavam que meros 'selvagens' pagãos fossem capazes de construir cidades como Tikal, que não chegou a ser vista pelos europeus mas, em seu apogeu, por volta do ano 800, chegou a abrigar mais de 100 mil habitantes.
"No século 19, antes que a construção desses complexos fosse atribuída a alienígenas ou habitantes do continente perdido da Atlântida, 'várias teorias diziam que a origem da civilização nas Américas tinha se dado com supostas viagens e migrações vindas do Velho Mundo', escreve Robert J. Sharer, antropólogo e arqueólogo da Universidade da Pensilvânia (EUA).
"'Assim, os mexicas [astecas], incas e maias eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma', diz Sharer. Na verdade, o parentesco biológico dos povos responsáveis pelas grandes civilizações da América com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona é indiscutível. A influência egípcia é zero, portanto. Mas, mais importante ainda, os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.
"No mais recente filme da série 'Indiana Jones', o arqueólogo-galã dá de cara com pinturas representando alienígenas dando aos povos humanos antigos o conhecimento sobre a agricultura, as técnicas artesanais, a arquitetura e outras artes essenciais para a civilização.
"Ficção à parte, se uma raça avançadíssima do espaço sideral foi mesmo a responsável pelo surgimento das grandes civilizações no nosso continente e em outros lugares, a única coisa que se pode dizer a respeito é que ela foi um bocado incompetente. Isso porque os ancestrais dos maias e outros povos demoraram milênios para começar seus projetos faraônicos. Mapeando a origem de tais culturas, os arqueólogos descobriram uma evolução lenta e gradual, que começa com meros caçadores-coletores e vai tomando fôlego devagarinho, graças inicialmente à domesticação do milho e outros produtos agrícolas entre 7.500 anos e 9.000 anos atrás.
"A centralização de poder e o começo de construções respeitáveis demorou um bocado, conforme as vilas de agricultores começavam a crescer em população e estabelecer redes de alianças e domínios. Os primeiros assentamentos que poderiam ser considerados maias só surgem há menos de 4.000 anos, e os monumentos iniciais desse povo são simples montículos artificiais usados como túmulos há uns 3.000 anos.
"O apogeu da civilização maia começa apenas por volta do começo da Era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize?
"Essas obras não são tão surpreendentes quanto parecem. Embora os maias só contassem com ferramentas de pedra para realizá-las, é preciso lembrar que eles utilizavam quase sempre rochas calcárias, relativamente fáceis de trabalhar nessas condições. Também não há sinais de que eles tenham transportado a matéria-prima de muito longe: as pedreiras calcárias eram quase sempre exploradas localmente pelos governantes maias. (Mesmo que fosse necessário buscar pedras longe, o uso de trenós de madeira pelos egípcios durante a construção das pirâmides mostra que não eram necessários guindastes motorizados para fazer esse tipo de serviço na Antigüidade.)
"Os maias e outros povos da região desenvolveram uma forma relativamente tosca de cimento, também feita à base de rochas calcárias, para o acabamento de seus edifícios. Eles complementavam a falta de ferramentas de metal com um conhecimento teórico bastante avançado de matemática, que lhes permitia boa precisão nas medições de blocos de construção, por exemplo.
"Também nesse caso, assim como nos conhecimentos dos antigos povos da América sobre astronomia, não há nada de mágico. Todos os povos antigos tinham facilidade para acompanhar os ciclos astronômicos naturais por meio de observação sistemática dos céus. Se por algum motivo a cultura deles atribuía um significado religioso e ritual a esses ciclos, um passo natural era desenvolver técnicas para medi-los com precisão - o que, aliás, também foi feito no antigo Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque)."
Nota: É interessante notar os paralelos existentes entre a culturas ameríndias e a egípcia, por exemplo, a começar pelas pirâmides. Se pensarmos numa dispersão populacional a partir da Ásia (Monte Ararate), vindo os primeiros grupos para as Américas via Estreito de Bering, fica mais "fácil" entender esses elementos comuns a culturas tão distantes no tempo e no espaço. Nos aspectos lingüístico e tecnológico, elas parecem demonstrar uma mesma matriz cultural e um conhecimento tão avançado que rivaliza com o atual.[MB]
Quando era adolescente, li Eram os Deuses Astronautas, de Erich von Däniken. O livro é pura lavagem cerebral, já que sugere numa página coisas como: "Suponhamos que os desenhos primitivos de deuses representassem, na verdade, astronautas." Mas algumas páginas adiante, o autor afirmava: "Os desenhos primitivos que representavam deuses eram, na verdade, astronautas." E assim ele vai induzindo os incautos a acreditarem em suas teses absurdas. Alguns anos depois, o próprio Däniken publicou Será que Eu Estava Errado?, admitindo ter errado ou exagerado muita coisa no livro anterior. Por ter tido contato com essas idéias extravagantes no passado é que a notícia abaixo, publicada no G1, me chamou ainda mais a atenção:
"Indiana Jones que nos perdoe, mas nenhum arqueólogo que se preze cairia no conto dos maias alienígenas, como o herói do chapéu e do chicote faz em seu último filme. Não vamos nem entrar no mérito das caveiras de cristal, fraudes óbvias do século 19 produzidas com tecnologia industrial. Duro de engolir mesmo é a idéia, muito disseminada, de que toda civilização antiga com construções nababescas e aparente falta de tecnologia avançada só teria conseguido seus avanços com a ajuda de ETs.
"Uma das expressões mais populares dessa idéia é a expressão "Eram os deuses astronautas?", cunhada em um dos livros do escritor suíço Erich von Däniken. A tese estapafúrdia diz, grosso modo, que os deuses de quase todas as mitologias antigas eram, na verdade, seres alienígenas que trouxeram técnicas e conhecimentos avançados para os seres humanos primitivos. Os partidários da idéia usam as pinturas e esculturas antigas como 'evidência' da passagem desses 'deuses astronautas' pela Terra. O único problema é que não se deram ao trabalho de olhar direito o registro arqueológico.
"Primeiro, o registro arqueológico mostra que nenhum povo antigo das Américas (e, aliás, do mundo) jamais andou produzindo caveiras de cristal. Em segundo lugar, sugere que as sementes das grandes civilizações apareceram gradualmente na América Central, no Egito e na ilha de Páscoa, sem a necessidade de qualquer influência externa. E, finalmente, dá indícios claros de que nenhuma tecnologia mágica foi necessária para construir pirâmides ou outros megamonumentos: só conhecimento empírico, bom planejamento e muita, mas muita força bruta mesmo.
"A origem das grandes civilizações americanas, que incluem não só os maias como os astecas, incas, toltecas e olmecas, sempre foi terreno fértil para idéias de jerico e preconceitos. O problema começava já com a maneira de pensar dos conquistadores espanhóis, que não aceitavam que meros 'selvagens' pagãos fossem capazes de construir cidades como Tikal, que não chegou a ser vista pelos europeus mas, em seu apogeu, por volta do ano 800, chegou a abrigar mais de 100 mil habitantes.
"No século 19, antes que a construção desses complexos fosse atribuída a alienígenas ou habitantes do continente perdido da Atlântida, 'várias teorias diziam que a origem da civilização nas Américas tinha se dado com supostas viagens e migrações vindas do Velho Mundo', escreve Robert J. Sharer, antropólogo e arqueólogo da Universidade da Pensilvânia (EUA).
"'Assim, os mexicas [astecas], incas e maias eram vistos como colonos esquecidos das civilizações do Egito, da Grécia, de Cartago, de Israel ou de Roma', diz Sharer. Na verdade, o parentesco biológico dos povos responsáveis pelas grandes civilizações da América com tribos de caçadores-coletores da Amazônia ou do Arizona é indiscutível. A influência egípcia é zero, portanto. Mas, mais importante ainda, os impérios das Américas não surgiram num passe de mágica.
"No mais recente filme da série 'Indiana Jones', o arqueólogo-galã dá de cara com pinturas representando alienígenas dando aos povos humanos antigos o conhecimento sobre a agricultura, as técnicas artesanais, a arquitetura e outras artes essenciais para a civilização.
"Ficção à parte, se uma raça avançadíssima do espaço sideral foi mesmo a responsável pelo surgimento das grandes civilizações no nosso continente e em outros lugares, a única coisa que se pode dizer a respeito é que ela foi um bocado incompetente. Isso porque os ancestrais dos maias e outros povos demoraram milênios para começar seus projetos faraônicos. Mapeando a origem de tais culturas, os arqueólogos descobriram uma evolução lenta e gradual, que começa com meros caçadores-coletores e vai tomando fôlego devagarinho, graças inicialmente à domesticação do milho e outros produtos agrícolas entre 7.500 anos e 9.000 anos atrás.
"A centralização de poder e o começo de construções respeitáveis demorou um bocado, conforme as vilas de agricultores começavam a crescer em população e estabelecer redes de alianças e domínios. Os primeiros assentamentos que poderiam ser considerados maias só surgem há menos de 4.000 anos, e os monumentos iniciais desse povo são simples montículos artificiais usados como túmulos há uns 3.000 anos.
"O apogeu da civilização maia começa apenas por volta do começo da Era Cristã, com grandes cidades, pirâmides, praças majestosas e uso extenso de um tipo complicado de escrita. Como tamanhos monumentos de pedra poderiam ter sido erigidos no meio da floresta tropical do México, da Guatemala e de Belize?
"Essas obras não são tão surpreendentes quanto parecem. Embora os maias só contassem com ferramentas de pedra para realizá-las, é preciso lembrar que eles utilizavam quase sempre rochas calcárias, relativamente fáceis de trabalhar nessas condições. Também não há sinais de que eles tenham transportado a matéria-prima de muito longe: as pedreiras calcárias eram quase sempre exploradas localmente pelos governantes maias. (Mesmo que fosse necessário buscar pedras longe, o uso de trenós de madeira pelos egípcios durante a construção das pirâmides mostra que não eram necessários guindastes motorizados para fazer esse tipo de serviço na Antigüidade.)
"Os maias e outros povos da região desenvolveram uma forma relativamente tosca de cimento, também feita à base de rochas calcárias, para o acabamento de seus edifícios. Eles complementavam a falta de ferramentas de metal com um conhecimento teórico bastante avançado de matemática, que lhes permitia boa precisão nas medições de blocos de construção, por exemplo.
"Também nesse caso, assim como nos conhecimentos dos antigos povos da América sobre astronomia, não há nada de mágico. Todos os povos antigos tinham facilidade para acompanhar os ciclos astronômicos naturais por meio de observação sistemática dos céus. Se por algum motivo a cultura deles atribuía um significado religioso e ritual a esses ciclos, um passo natural era desenvolver técnicas para medi-los com precisão - o que, aliás, também foi feito no antigo Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque)."
Nota: É interessante notar os paralelos existentes entre a culturas ameríndias e a egípcia, por exemplo, a começar pelas pirâmides. Se pensarmos numa dispersão populacional a partir da Ásia (Monte Ararate), vindo os primeiros grupos para as Américas via Estreito de Bering, fica mais "fácil" entender esses elementos comuns a culturas tão distantes no tempo e no espaço. Nos aspectos lingüístico e tecnológico, elas parecem demonstrar uma mesma matriz cultural e um conhecimento tão avançado que rivaliza com o atual.[MB]
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Simbolo do Peixe
A Heresia Biblicista
de Augustus Nicodemus Lopes
Pois é, li recentemente um comentário na internet de que os "fundamentalistas" são culpados da "heresia biblicista", que é responsável por matar as igrejas no Brasil. Como a acusação veio de um liberal, é claro que por "fundamentalistas" ele quer dizer "conservadores", aqueles crentes que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus. E é óbvio que ele estava se referindo a duas cosas: (1) que os conservadores defendem que a Bíblia é a única fonte de conhecimento salvador acerca de Deus e de Jesus Cristo e que (2) ela é inerrante e infalível. O liberal erra quando diz que nós, conservadores, colocamos a Bíblia como mediadora entre os homens e Deus, deixando Cristo de lado, mas está certo ao dizer que, de fato, cremos na exclusividade e na inerrância das Escrituras. Depois vou escrever mais sobre isto.
Mas, por enquanto, para deixar mais claro o que eu - e só posso falar por mim - penso sobre a inerrância da Bíblia, vai esta aula dada no curso 9 Marcas da Editora Fiel.
Pois é, li recentemente um comentário na internet de que os "fundamentalistas" são culpados da "heresia biblicista", que é responsável por matar as igrejas no Brasil. Como a acusação veio de um liberal, é claro que por "fundamentalistas" ele quer dizer "conservadores", aqueles crentes que crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus. E é óbvio que ele estava se referindo a duas cosas: (1) que os conservadores defendem que a Bíblia é a única fonte de conhecimento salvador acerca de Deus e de Jesus Cristo e que (2) ela é inerrante e infalível. O liberal erra quando diz que nós, conservadores, colocamos a Bíblia como mediadora entre os homens e Deus, deixando Cristo de lado, mas está certo ao dizer que, de fato, cremos na exclusividade e na inerrância das Escrituras. Depois vou escrever mais sobre isto.
Mas, por enquanto, para deixar mais claro o que eu - e só posso falar por mim - penso sobre a inerrância da Bíblia, vai esta aula dada no curso 9 Marcas da Editora Fiel.
DITOS DIFÍCEIS DE JESUS (1)
de Augustus Nicodemus Lopes
DITOS DIFÍCEIS DE JESUS (1)
Uma promessa enganosa? Mateus 10.23
“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.”
Há diversos “ditos difíceis” de Jesus registrados nos Evangelhos, assim chamados porque o sentido deles nem sempre parece claro ou coerente à primeira vista. Eles têm desafiado a criatividade e a capacidade dos estudiosos por séculos. O fato de que estes ditos foram transmitidos pela Igreja Primitiva e estão hoje nos Evangelhos canônicos é prova de que os primeiros cristãos os consideravam autênticos, muito embora não os entendessem plenamente. Nesta postagem e outras que virão veremos alguns destes ditos.
O primeiro que gostaríamos de mencionar é Mateus 10.23. Estas palavras de Jesus foram pronunciadas aos doze apóstolos após haver-lhes determinado que fossem, de dois em dois, pregar nas vilas e cidades de Israel (ver Mt 10.1-6). O Senhor os instruiu sobre como deveriam levar a cabo a obra de evangelização dos judeus (Mt 10.7-15), advertiu-os quanto aos perigos que deveriam encontrar na jornada, especialmente as perseguições (Mt 10.16-22) e lhes fez esta exortação e promessa: “Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
Este dito ou palavra do Senhor Jesus (sublinhado acima) é considerado difícil porque aparentemente se trata de uma profecia não cumprida, pois seus discípulos terminaram a missão (ver Lc 9.10) e a “vinda” do Filho do Homem não aconteceu. As palavras de Jesus parecem dar a entender que Ele esperava a manifestação plena do Reino de Deus durante a missão dos Doze em Israel, mas esta expectativa se frustrou.
Várias soluções têm sido dadas para esta passagem difícil. Reconhecemos que nenhuma delas explica de forma completa e satisfatória o sentido do que o Senhor Jesus quis dizer. Há, porém, algumas que são menos problemáticas, enquanto que outras são inaceitáveis.
1. Alguns estudiosos, sem compromisso com a inspiração, veracidade e autoridade da Bíblia, insinuam que estas palavras não foram realmente pronunciadas por Jesus, mas que foram compostas por seus discípulos e posteriormente atribuídas a Ele, quando o Evangelho de Mateus foi escrito. Os discípulos, após a morte e ressurreição de Jesus, estariam vivendo numa expectativa muito grande quanto à Sua segunda vinda, que consideravam iminente e próxima. E para justificar esta ansiedade fervorosa, atribuíram a promessa ao próprio Jesus, de que Ele retornaria ainda durante o tempo em que o Evangelho estava sendo pregado aos judeus, antes da destruição de Jerusalém. Entretanto, esta solução levanta problemas ainda maiores, especialmente quanto à confiabilidade da Bíblia e a honestidade e inteligência dos discípulos. Parece plausível que os discípulos tivessem criado uma mentira para justificar para si mesmos e para os demais cristãos a esperança iminente do retorno do Senhor? E se eles fizeram isto, porque mantiveram este dito falso e mentiroso no Evangelho, mesmo após a destruição de Jerusalém e o fim da missão judaica no século I? Eles estavam sendo perseguidos pelos judeus e pelos romanos. Seria suicídio intelectual manter no livro sagrado deles uma promessa do fundador da sua religião que claramente não havia se cumprido, especialmente se eles sabiam que Ele nunca falou estas palavras. Entretanto, este dito de Jesus está em todas as cópias do Evangelho de Mateus de que dispomos hoje. Ele foi mantido, mesmo sendo difícil, pela simples razão de que os discípulos sabiam que havia sido o próprio Senhor que o havia pronunciado.
2. Outros estudiosos críticos consideram o dito como sendo uma autêntica profecia de Jesus, porém equivocada. Acham que Jesus se enganou. Na opinião destes estudiosos – e entre eles estava o famoso teólogo, médico e músico alemão Albert Schweitzer – Jesus esperava realmente que através da missão dos doze apóstolos entre os judeus o Reino de Deus se manifestasse em toda sua plenitude, e que Ele fosse claramente manifestado por Deus como Filho de Deus e o Messias de Israel diante da nação, que o haveria de reconhecer e aceitar. Daí ter feito esta promessa aos discípulos. Quando os discípulos voltaram e o Reino não se manifestou, Jesus resolveu forçar a sua vinda encaminhando-se para Jerusalém, como Rei de Israel. Mas, conforme ensinou Schweitzer, foi rejeitado pelos líderes da nação, foi traído por Judas, abandonado pelos demais discípulos, e morreu crucificado, sem entender porque Deus o havia desamparado e por que a sua expectativa foi frustrada (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46). Entretanto, esta solução, como a anterior, cria problemas graves, pois sugere que Jesus nada mais era que um profeta iludido com sua própria megalomania. A grande questão é por que os discípulos mantiveram este dito “equivocado” de Jesus no Evangelho, visto que só contribuiria para desacreditar a mensagem cristã? Além disto, como explicar que os discípulos continuaram a crer e a seguir a Jesus após uma prova tão evidente de que Ele havia se equivocado, e que, portanto, era um homem falível como qualquer outro?
3. Outros estudiosos consideram que a promessa de Jesus se cumpriu com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A “vinda” do Filho do Homem teria sido o julgamento e juízo da nação de Israel pela rejeição do Messias. Jesus “veio” na pessoa dos exércitos romanos e assim cumprindo cabalmente a sua promessa. Ainda outra interpretação acha que a “vinda” aconteceu em Pentecostes. Estas respostas pelo menos partem do pressuposto que a Bíblia é inspirada e verdadeira, ao contrário das anteriores que admitem erros e enganos em Jesus e na Bíblia; porém, estas duas soluções não satisfazem plenamente. Uma das maiores dificuldades contra elas é o fato de que a expressão “a vinda do Filho do Homem” é usada em Mateus para se referir à segunda vinda de Cristo, em glória visível, a este mundo (veja Mt 24.27,37,39), bem como outras expressões similares, tais como “quando vier o Filho do Homem” (Mt 25.31). Interpretá-la como se referindo à destruição de Jerusalém ou Pentecostes é forçado.
4. Uma última interpretação entende que Jesus estava se referindo à missão mundial e futura de evangelizar os judeus, a qual ainda não se completou. A ida dos doze para pregar nas vilas de Israel apenas inaugurava esta missão, que continuou com Paulo e o moderno movimento missionário, e ainda não se concluiu. Em outras palavras, o que o Senhor quis dizer aos discípulos foi que a evangelização de Israel não se completaria antes do fim da era presente, que será marcada pela vinda do Filho do Homem. E que até lá haveriam perseguições. Algumas evidências fazem desta interpretação uma das menos complicadas:
No texto paralelo em Marcos o Senhor disse, “Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações” (13.10). Muito embora aqui o Senhor tenha incluído gentios e judeus, o princípio é claro: antes do fim do mundo, as nações – inclusive Israel – serão evangelizadas.
O próprio Mateus registrou algo similar: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (24:14).
O apóstolo Paulo mencionou ainda que “todo o Israel” seria salvo antes da consumação (Rm 11.25-27). Muito embora a interpretação desta passagem seja disputada por alguns, uma forte corrente reformada defende que se refere à conversão dos judeus antes da vinda do Senhor.
Se tomados juntos, estes versos ensinam que, antes da vinda do Senhor, a Igreja deverá ter anunciado o Evangelho a todas as nações, Israel inclusive. A passagem “difícil” de Mateus 10.23 é mais bem entendida assim. Naquela ocasião, o Senhor Jesus referiu-se somente a Israel, pois era este o contexto da comissão evangelizadora que ele deu aos doze.
Conforme a teologia reformada, há passagens na Bíblia que não são claras em si mesmas e nem igualmente claras a todos (Confissão de Fé de Westminster, 1.7). Os “ditos difíceis” de Jesus se enquadram nesta categoria. Portanto, mesmo entre reformados poderá haver diferença de interpretação quanto a eles. Entretanto, há interpretações aceitáveis e outras inaceitáveis. As primeiras partem da premissa que não há erro nas Escrituras, e que o dito é difícil por falta de conhecimento nosso, e também que nem sempre teremos respostas para todas as dificuldades da Bíblia. As interpretações inaceitáveis partem da premissa que a dificuldade pode ter sido criada por um erro de Jesus ou dos autores dos Evangelhos. Isto rejeitamos veementemente.
DITOS DIFÍCEIS DE JESUS (1)
Uma promessa enganosa? Mateus 10.23
“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.”
Há diversos “ditos difíceis” de Jesus registrados nos Evangelhos, assim chamados porque o sentido deles nem sempre parece claro ou coerente à primeira vista. Eles têm desafiado a criatividade e a capacidade dos estudiosos por séculos. O fato de que estes ditos foram transmitidos pela Igreja Primitiva e estão hoje nos Evangelhos canônicos é prova de que os primeiros cristãos os consideravam autênticos, muito embora não os entendessem plenamente. Nesta postagem e outras que virão veremos alguns destes ditos.
O primeiro que gostaríamos de mencionar é Mateus 10.23. Estas palavras de Jesus foram pronunciadas aos doze apóstolos após haver-lhes determinado que fossem, de dois em dois, pregar nas vilas e cidades de Israel (ver Mt 10.1-6). O Senhor os instruiu sobre como deveriam levar a cabo a obra de evangelização dos judeus (Mt 10.7-15), advertiu-os quanto aos perigos que deveriam encontrar na jornada, especialmente as perseguições (Mt 10.16-22) e lhes fez esta exortação e promessa: “Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
Este dito ou palavra do Senhor Jesus (sublinhado acima) é considerado difícil porque aparentemente se trata de uma profecia não cumprida, pois seus discípulos terminaram a missão (ver Lc 9.10) e a “vinda” do Filho do Homem não aconteceu. As palavras de Jesus parecem dar a entender que Ele esperava a manifestação plena do Reino de Deus durante a missão dos Doze em Israel, mas esta expectativa se frustrou.
Várias soluções têm sido dadas para esta passagem difícil. Reconhecemos que nenhuma delas explica de forma completa e satisfatória o sentido do que o Senhor Jesus quis dizer. Há, porém, algumas que são menos problemáticas, enquanto que outras são inaceitáveis.
1. Alguns estudiosos, sem compromisso com a inspiração, veracidade e autoridade da Bíblia, insinuam que estas palavras não foram realmente pronunciadas por Jesus, mas que foram compostas por seus discípulos e posteriormente atribuídas a Ele, quando o Evangelho de Mateus foi escrito. Os discípulos, após a morte e ressurreição de Jesus, estariam vivendo numa expectativa muito grande quanto à Sua segunda vinda, que consideravam iminente e próxima. E para justificar esta ansiedade fervorosa, atribuíram a promessa ao próprio Jesus, de que Ele retornaria ainda durante o tempo em que o Evangelho estava sendo pregado aos judeus, antes da destruição de Jerusalém. Entretanto, esta solução levanta problemas ainda maiores, especialmente quanto à confiabilidade da Bíblia e a honestidade e inteligência dos discípulos. Parece plausível que os discípulos tivessem criado uma mentira para justificar para si mesmos e para os demais cristãos a esperança iminente do retorno do Senhor? E se eles fizeram isto, porque mantiveram este dito falso e mentiroso no Evangelho, mesmo após a destruição de Jerusalém e o fim da missão judaica no século I? Eles estavam sendo perseguidos pelos judeus e pelos romanos. Seria suicídio intelectual manter no livro sagrado deles uma promessa do fundador da sua religião que claramente não havia se cumprido, especialmente se eles sabiam que Ele nunca falou estas palavras. Entretanto, este dito de Jesus está em todas as cópias do Evangelho de Mateus de que dispomos hoje. Ele foi mantido, mesmo sendo difícil, pela simples razão de que os discípulos sabiam que havia sido o próprio Senhor que o havia pronunciado.
2. Outros estudiosos críticos consideram o dito como sendo uma autêntica profecia de Jesus, porém equivocada. Acham que Jesus se enganou. Na opinião destes estudiosos – e entre eles estava o famoso teólogo, médico e músico alemão Albert Schweitzer – Jesus esperava realmente que através da missão dos doze apóstolos entre os judeus o Reino de Deus se manifestasse em toda sua plenitude, e que Ele fosse claramente manifestado por Deus como Filho de Deus e o Messias de Israel diante da nação, que o haveria de reconhecer e aceitar. Daí ter feito esta promessa aos discípulos. Quando os discípulos voltaram e o Reino não se manifestou, Jesus resolveu forçar a sua vinda encaminhando-se para Jerusalém, como Rei de Israel. Mas, conforme ensinou Schweitzer, foi rejeitado pelos líderes da nação, foi traído por Judas, abandonado pelos demais discípulos, e morreu crucificado, sem entender porque Deus o havia desamparado e por que a sua expectativa foi frustrada (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46). Entretanto, esta solução, como a anterior, cria problemas graves, pois sugere que Jesus nada mais era que um profeta iludido com sua própria megalomania. A grande questão é por que os discípulos mantiveram este dito “equivocado” de Jesus no Evangelho, visto que só contribuiria para desacreditar a mensagem cristã? Além disto, como explicar que os discípulos continuaram a crer e a seguir a Jesus após uma prova tão evidente de que Ele havia se equivocado, e que, portanto, era um homem falível como qualquer outro?
3. Outros estudiosos consideram que a promessa de Jesus se cumpriu com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A “vinda” do Filho do Homem teria sido o julgamento e juízo da nação de Israel pela rejeição do Messias. Jesus “veio” na pessoa dos exércitos romanos e assim cumprindo cabalmente a sua promessa. Ainda outra interpretação acha que a “vinda” aconteceu em Pentecostes. Estas respostas pelo menos partem do pressuposto que a Bíblia é inspirada e verdadeira, ao contrário das anteriores que admitem erros e enganos em Jesus e na Bíblia; porém, estas duas soluções não satisfazem plenamente. Uma das maiores dificuldades contra elas é o fato de que a expressão “a vinda do Filho do Homem” é usada em Mateus para se referir à segunda vinda de Cristo, em glória visível, a este mundo (veja Mt 24.27,37,39), bem como outras expressões similares, tais como “quando vier o Filho do Homem” (Mt 25.31). Interpretá-la como se referindo à destruição de Jerusalém ou Pentecostes é forçado.
4. Uma última interpretação entende que Jesus estava se referindo à missão mundial e futura de evangelizar os judeus, a qual ainda não se completou. A ida dos doze para pregar nas vilas de Israel apenas inaugurava esta missão, que continuou com Paulo e o moderno movimento missionário, e ainda não se concluiu. Em outras palavras, o que o Senhor quis dizer aos discípulos foi que a evangelização de Israel não se completaria antes do fim da era presente, que será marcada pela vinda do Filho do Homem. E que até lá haveriam perseguições. Algumas evidências fazem desta interpretação uma das menos complicadas:
No texto paralelo em Marcos o Senhor disse, “Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações” (13.10). Muito embora aqui o Senhor tenha incluído gentios e judeus, o princípio é claro: antes do fim do mundo, as nações – inclusive Israel – serão evangelizadas.
O próprio Mateus registrou algo similar: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (24:14).
O apóstolo Paulo mencionou ainda que “todo o Israel” seria salvo antes da consumação (Rm 11.25-27). Muito embora a interpretação desta passagem seja disputada por alguns, uma forte corrente reformada defende que se refere à conversão dos judeus antes da vinda do Senhor.
Se tomados juntos, estes versos ensinam que, antes da vinda do Senhor, a Igreja deverá ter anunciado o Evangelho a todas as nações, Israel inclusive. A passagem “difícil” de Mateus 10.23 é mais bem entendida assim. Naquela ocasião, o Senhor Jesus referiu-se somente a Israel, pois era este o contexto da comissão evangelizadora que ele deu aos doze.
Conforme a teologia reformada, há passagens na Bíblia que não são claras em si mesmas e nem igualmente claras a todos (Confissão de Fé de Westminster, 1.7). Os “ditos difíceis” de Jesus se enquadram nesta categoria. Portanto, mesmo entre reformados poderá haver diferença de interpretação quanto a eles. Entretanto, há interpretações aceitáveis e outras inaceitáveis. As primeiras partem da premissa que não há erro nas Escrituras, e que o dito é difícil por falta de conhecimento nosso, e também que nem sempre teremos respostas para todas as dificuldades da Bíblia. As interpretações inaceitáveis partem da premissa que a dificuldade pode ter sido criada por um erro de Jesus ou dos autores dos Evangelhos. Isto rejeitamos veementemente.
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Indonésio é condenado a 30 meses de prisão após escrever “Deus não existe” no Facebook – Notícias – UOL Notícias
O indonésio Alexander Aan foi condenado a dois anos e meio de prisão e será obrigado a pagar uma multa de US$ 10 mil por ter escrito mensagens ateístas em sua página do Facebook. A Justiça da Indonésia o considerou culpado por “espalhar informações que incitam o ódio religioso e animosidade”. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira (14).
Deve continuar duvidando da existência de Deus; mas que o Diabo existe ele já tem certeza.
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quinta-feira, 14 de junho de 2012
Julgar
Lembram do Manga do Oficina G3? Para aqueles que não se lembram ele saiu para ser pastor e hoje visitando seu blog resolvi compartilhar esse post:
Porque será que somos tão rápidos em julgar as pessoas? Que facilidade de falarmos mal dos outros. Se alguém tem um comportamento que desaprovo ou se vejo alguma falta a “ engenharia da condenação” (termo usado por Dallas Willard) entra em ação.
Queremos colocar as pessoas na linha e com isso utilizamos a repreensão verbal ou um julgamento punitivo.
Podemos corrigir as pessoas, porém com atitudes que sejam frutos de um coração amoroso e servo.
Considero apropriado lembrá-lo (a) o que disse a Madre Teresa de Calcutá: “ Se você julgar as pessoas, não terá tempo para amá-las”.
Convido(a) a ter um coração diferente quando ver alguém errando ou agindo de uma maneira que desaprove. Deixe de ser menos egoístas.
James Bryan Smith escreveu que: “ ao julgar os outros demonstramos, na verdade, que nos importamos mais conosco do que com a pessoa que estamos julgando”
Pense nisso!
“ Não julguém, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” - Mateus 7:1
Paz e alegria!
Luciano “Manga”
Porque será que somos tão rápidos em julgar as pessoas? Que facilidade de falarmos mal dos outros. Se alguém tem um comportamento que desaprovo ou se vejo alguma falta a “ engenharia da condenação” (termo usado por Dallas Willard) entra em ação.
Queremos colocar as pessoas na linha e com isso utilizamos a repreensão verbal ou um julgamento punitivo.
Podemos corrigir as pessoas, porém com atitudes que sejam frutos de um coração amoroso e servo.
Considero apropriado lembrá-lo (a) o que disse a Madre Teresa de Calcutá: “ Se você julgar as pessoas, não terá tempo para amá-las”.
Convido(a) a ter um coração diferente quando ver alguém errando ou agindo de uma maneira que desaprove. Deixe de ser menos egoístas.
James Bryan Smith escreveu que: “ ao julgar os outros demonstramos, na verdade, que nos importamos mais conosco do que com a pessoa que estamos julgando”
Pense nisso!
“ Não julguém, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” - Mateus 7:1
Paz e alegria!
Luciano “Manga”
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Inépcia na denuncia do MP leva STF a encerrar ação penal contra líderes da Igreja Renascer
de Danilo Fernandes
Fragilidade da ação apresentada pelo MP permite que o casal Hernandes escape mais uma vez das garras da Lei.
O STF arquivou neste último dia 12 a ação penal contra os fundadores da
Igreja Renascer em Cristo, Estevam Hernandes Filho e sua esposa Sonia
Haddad Moraes Hernandes, pela prática do crime de lavagem de dinheiro.
Os fundadores da Renascer em Cristo tinham sido presos, em 2007, nos
Estados Unidos, transportando milhares de dólares escondidos em suas
bagagens e até dentro de uma bíblia que foi rasgada para acomodar as
notas. Diante destes fatos, o Ministério Público de São Paulo abriu ação
judicial contra o casal, por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e
estelionato.
O processo corria na 1ª Vara Criminal da capital paulista por lavagem de
dinheiro, por meio de organização criminosa. De acordo com a denúncia,
Hernandes e Sonia comandavam e valiam-se da estrutura de uma entidade
religiosa e de empresas a ela vinculadas para arrecadar grandes valores
em dinheiro, ludibriando os fiéis mediante fraudes, e desviando o
dinheiro obtido “em proveito próprio e de terceiros, além de
pretensamente lucrar na condução das diversas empresas, desvirtuando as
atividades eminentemente assistenciais e aplicando seguidos golpes”.
A defesa do casal alegava que a própria Lei 9.613/98 (“Lavagem de
dinheiro”) dispõe que para a configuração do crime de lavagem de
dinheiro é necessária a existência de um crime anterior (gerador do
dinheiro sujo), que a denúncia apontou ser o de organização criminosa.
Para o advogado, contudo, não existe no sistema jurídico brasileiro o
tipo penal “organização criminosa”, o que levaria à inépcia da denúncia.
Portanto, ainda que esta seja uma vitória do casal, não se trata de uma
declaração de inocência. O STF encerrou a ação porque a mesma foi
pessimamente apresentada pelo Ministério Público. Não há dúvida alguma
de que o casal deixou o país com vultosa quantia em dinheiro não
declarado nem no Brasil, tão pouco nos Estados Unidos, onde foram
presos. Ocorre que ao tentar agravar os ilícitos da evasão de divisas e
da evasão fiscal configurando os crimes como sendo lavagem de dinheiro, o
MP falhou na apresentação do crime anterior. Ou seja, o STF entendeu
que o dinheiro arrecado entre os fieís em campanhas enganadoras não
tipifica um crime, portanto não há dinheiro a lavar.
A grande estupidez nisto tudo é que muitas igrejas tem sido usadas para lavar até dinheiro do narcotráfico, como apontam recentes denuncias feitas contra a Universal e. por outro lado, são necessárias evidências mais contundentes para enquadrar o estelionato religioso praticado por certas figuras do meio evangélico. Veja por exemplo, quando Silas Malafaia afirma que a família do ofertante será salva caso o néscio participe do clube de um milhão de almas pela bagatela de mil reais, isto é um evidente golpe contra a fé popular, contudo, até o presente momento a justiça brasileira tem falhado no enquadramento destes estelionatários que contam com parlamentares e até ministro de estado para acobertar os seus crimes.
O povo de Deus precisa ir para as ruas e marchar pela ética e não por Jesus. Jesus não precisa de marchas. O que Jesus quer é ver o povo evangélico sendo sal e luz do mundo e não urubus da sociedade.
A grande estupidez nisto tudo é que muitas igrejas tem sido usadas para lavar até dinheiro do narcotráfico, como apontam recentes denuncias feitas contra a Universal e. por outro lado, são necessárias evidências mais contundentes para enquadrar o estelionato religioso praticado por certas figuras do meio evangélico. Veja por exemplo, quando Silas Malafaia afirma que a família do ofertante será salva caso o néscio participe do clube de um milhão de almas pela bagatela de mil reais, isto é um evidente golpe contra a fé popular, contudo, até o presente momento a justiça brasileira tem falhado no enquadramento destes estelionatários que contam com parlamentares e até ministro de estado para acobertar os seus crimes.
O povo de Deus precisa ir para as ruas e marchar pela ética e não por Jesus. Jesus não precisa de marchas. O que Jesus quer é ver o povo evangélico sendo sal e luz do mundo e não urubus da sociedade.
Seja como for, o casal ainda responde a dezenas de outros processos, incluindo alguns relacionados a uso de verbas públicas. Veja AQUI. Uma hora a casa cai!
Com informações do Jornal do Brasil e Agência Estado.
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quarta-feira, 13 de junho de 2012
40 anos depois da Guerra do Vietnã, menina da famosa foto conta como Deus mudou sua vida
por Valder Damasceno
Phan Thin Kim Phuc é personagem de um dos registros fotográficos mais famosos do mundo, a foto foi tirada há quarenta anos, em um vilarejo no Vietnã, durante o bombardeio aéreo feito pelos Estados Unidos. Kim, a garota que aprece nua na foto, tornou-se símbolo da dor da guerra no Vietnã.
Kim conta que sua infância era feliz até o trágico dia em que seu vilarejo fora bombardeado simplesmente por estar na rota dos aviões que se dirigiam à capital do Vietnã do Norte. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau com o napalm (líquidos inflamáveis à base de gasolina em gel) lançado pelos aviões, mas mesmo assim sobreviveu, após 14 meses internada e após passar por 17 cirurgias, “Napalm é a dor mais terrível que você pode imaginar”, contou Kim.
Mas, mesmo com as marcas em seu corpo Kim não deixou de sonhar, ela voltou a estudar com a intenção de se tornar médica, mas foi impedida pelo governo do Vietnã por ser um “Símbolo nacional de guerra”, assim, ela teve que deixar a escola e voltar à sua província.
Durante anos ela tentou se livrar das lembranças, mas o governo a usava para mostrar os fatos da guerra, “Centenas de entrevistas em todo o mundo se seguiram com a realeza, primeiros-ministros, presidentes, bem como papéis de filmes de propaganda”, conta Kim. “Por que eu? Por que isso aconteceu comigo?”, questionava a jovem, “Eu estava vivendo com raiva, com rancor, e eu ia minha vida como um fardo. Eu odiava minha vida. Eu não queria mais viver”, revela.
Foi no maio de tantos questionamentos e dúvidas que Kim foi alcançada por Deus, proibida de ir à escola, ela começo a frequentar uma biblioteca, onde encontrou uma Bíblia e começou a ler, “Eu não conseguia parar de ler”. Aos 19 anos, querendo conhecer mais sobre o Deus sobre o qual lia, Kim procurou uma igreja, onde ouviu o evangelho pela primeira vez. Lá ela conheceu a Jesus e perguntou a Ele, “Você me perdoa?”. A partir desse dia a vida da jovem Kim mudou, ele descobriu a fé, a esperança e começou a confiar em Deus.
Hoje Kim e casada e mãe de dois filhos, atualmente ela mora no Canadá, onde é membro de uma igreja Batista. Há 15 anos ela é embaixadora da Boa Vontade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
A evangélica Phan Thin Kim Phuc nos dias atuais
Fonte: Gospel+
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Ñ aprendi dizer adeus (episódio final) - 4 Cabeças e 1 Sentença #015 #4C1S
Assista o vlog do JV na Estrada e aprenda:
...antes de descer do ônibus confirme a cidade que você vai.
...os 4 lados de uma cueca.
...como não entrar impedido toda hora.
...antes de descer do ônibus confirme a cidade que você vai.
...os 4 lados de uma cueca.
...como não entrar impedido toda hora.
de Hélio
Hélio Pariz
Fonte: Genizah
Hélio Pariz
Rick Warren é o
pastor da mega-igreja Saddleback Church em Lake Forest, na California,
mais conhecido pelo seu best-seller “Uma Vida Com Propósitos”, que lhe
garantiu a posição de um dos pastores evangélicos mais influentes dos
Estados Unidos, a ponto de dirigir a oração cerimonial na posse do atual
presidente Barack Obama em janeiro de 2009.
Nem tudo são
propósitos ou flores no caminho de Warren, entretanto. Parece que, a
exemplo de Caetano Veloso, ele tem uma opinião formada sobre tudo, como
no caso da eutanásia de Terri Schiavo, em 2005, quando especulou que o
marido dela, Michael, não queria que ela saísse do estado vegetativo
permanente porque Terri poderia dizer algo que o incriminasse.
A igreja de Warren chegou a dar George W. Bush uma insólita “Medalha da Paz”. E aqui no Genizah mesmo já repercutimos uma declaração de Warren sobre a ida de seu cachorro ao céu.
O fato é que Rick
Warren ficou muito rico com a venda de seus livros, e certamente não
precisa mais de dinheiro. Entretanto, ele não consegue parar de inventar
moda.
A mais recente
iniciativa de Warren é a “dieta de Daniel”. Talvez incomodado pela sua
silhueta, digamos, roliça, o megapastor quis fazer um regiminho básico, e
– coincidentemente – faturar em cima disso.
Para tanto, a tal
“dieta de Daniel” promovida por Warren consiste, basicamente, em comer
legumes como fez o profeta ao rejeitar as iguarias do rei (Daniel
1:10-16), muito embora – curiosamente, como diz o último versículo – no
final eles estavam mais “gordos” do que os outros servos.
Não se preocupe,
entretanto, em conhecer por ora todos os detalhes da “dieta de Daniel”
patrocinada por Warren. Ela é basicamente vegetariana e certamente já
deve ter algum livro no prelo para convencer você a comprá-lo para
aprender a fazer uma dieta “bíblica”.
Rick Warren
aproveitou a deixa e fez um pacto de emagrecimento coletivo em sua
igreja, e parece que a coisa está funcionando. Não há nenhum mal em
fazer isso, admitamos, mas o problema é querer estabelecer um padrão
bíblico de dieta e faturar em cima.
Alguém poderá, por
exemplo, lançar a “dieta de João Batista” com mel e gafanhotos (Mateus
3:4), ou o pão do braseiro da “dieta de Elias” que caminhou 40 dias e 40
noites depois de comê-lo (1 Reis 19:5-8).
Saúde, portanto, é o
critério essencial para se avaliar se uma dieta é adequada, e sempre
que possível com acompanhamento individualizado, sem querer impor um
padrão “bíblico” inexistente a uma multidão de gordinhos fiéis.
A revista Time
desta semana traz uma matéria sobre a dieta de Rick Warren intitulada
“Deus quer que você seja magro?”, com o debate e a opinião de teólogos e
nutricionistas sobre essa nova mina de ouro que o megapastor encontrou e
que ele batizou de "The Daniel Plan".
Que de nova não tem
muita coisa, já que houve iniciativas parecidas no seio da igreja
americana algumas décadas atrás, mas não resistiram ao tempo nem a um
belo bolo de chocolate.
A Time disponibiliza ainda uma página em que você pode ler o texto e ver o vídeo abaixo (tudo em inglês), em que Rick Warren diz que a inspiração veio em um dia em que ele realizou mais de 800 batismos em 4 horas e meia, e lá pelo 500º batizado, ele se deu conta de que havia muita gente gorda na sua congregação.
A Time disponibiliza ainda uma página em que você pode ler o texto e ver o vídeo abaixo (tudo em inglês), em que Rick Warren diz que a inspiração veio em um dia em que ele realizou mais de 800 batismos em 4 horas e meia, e lá pelo 500º batizado, ele se deu conta de que havia muita gente gorda na sua congregação.
Rick Warren e
muitos membros de sua igreja já estão emagrecendo a olhos vistos e com
acompanhamento público bem assim, digamos, "promocional", o que é muito
bom para a saúde deles (não há como negar), enquanto a conta bancária de
Warren – essa rechonchuda - teima em engordar.
Fonte: Genizah
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terça-feira, 12 de junho de 2012
Carta ao Reverendo Van Diesel
de Augustus Nicodemus Lopes
Eu
não queria incomodá-lo com isto, mas o Severino, membro da minha
igreja que participou dos seus cultos por três domingos seguidos,
voltou meio perturbado com o que viu na sua igreja e me pediu
respostas. Foi por isto que lhe mandei a primeira carta. Agradeço a
delicadeza de ter respondido e dado as explicações para sua prática.
[Republicação - Mais uma carta fictícia. Não existe o Reverendo Van Diesel, pelo menos não com este nome...]
Prezado Reverendo Van Diesel,
Obrigado
por ter respondido minha carta. Você foi muito gentil em responder
minhas perguntas e explicar os motivos pelos quais você costuma ungir
com óleo os membros de sua igreja e os visitantes durante os cultos,
além de ungir os objetos usados nos cultos.
Foto do armário do Rev. Van Diesel - óleo santo importado de Israel |
Sem
querer abusar de sua gentileza e paciência, mas contando com o fato de
que somos pastores da mesma denominação, permita-me comentar os
argumentos que você citou como justificativa para a unção com óleo nos
cultos.
Você escreveu, "A
unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento
para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e
seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sam 16:13). Portanto, isto dá base
para se ungir pessoas no culto para consagrá-las a Deus." Meu caro
Van Diesel, nós aprendemos melhor do que isto no seminário
presbiteriano. Você sabe muito bem que os rituais do Antigo Testamento
eram simbólicos e típicos e que foram abolidos em Cristo. Além do mais,
o método usado para consagrar pessoas a Deus no Novo Testamento para a
realização de uma tarefa é a imposição de mãos. Os apóstolos não
ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas lhes
impuseram as mãos (Atos 6.6). Pastores também eram consagrados pela
imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Não há um
único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios
da Igreja cristã mediante unção com óleo. A imposição de mãos para os
ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e
reis.
Você disse que "Deus
mandou Moisés ungir com óleo santo os objetos do templo, como a arca e
demais utensílios (Ex 40.10). Da mesma forma hoje podemos ungir as
coisas do templo cristão, como púlpito, instrumentos musicais e
aparelhos de som para dedicá-los ao serviço de Deus. Eu e o Reverendo
Mazola, meu co-pastor, fazemos isto todos os domingos antes do culto."
Acho que aqui é a mesma coisa que eu disse no parágrafo anterior. A
unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis
cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos
Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não
passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e
diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb
9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da
Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16;
6.19). Não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo
Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na
verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos
absorvem bênção ou maldição.
Você também argumentou que “Jesus
mandou os apóstolos ungir os doentes quando os mandou pregar o
Evangelho. Eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).”
Nisto você está correto. Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que
Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando
ungiam, os enfermos eram curados. Se você, Van Diesel, e seu auxiliar
Mazola, curam a todos os doentes que vocês ungem nos cultos, calo-me
para sempre. Mas o que ocorre? Vocês ungem todo mundo que aparece na
igreja, crianças, jovens, adultos e velhos... Você fica de um lado e o
Mazola do outro, e as pessoas passam no meio e são untadas com óleo na
testa, gente sadia e com saúde. Se há enfermos no meio, eles não parecem
ficar curados. Pelo menos o membro da minha igreja que esteve ai por
três domingos seguidos não viu nenhum caso de cura. Ele me disse que
você e o Mazola ungem o povo para prosperidade, bênção, proteção,
libertação, etc. É bem diferente do que os apóstolos fizeram, não é
mesmo?
Quando eu questionei a unção das partes íntimas que você faz numa reunião especial durante a semana, você replicou que “a
unção com óleo sagrado e abençoado é um meio de bênção para as pessoas
com problemas de esterilidade e se aplicado nas partes íntimas, torna
as pessoas férteis. Já vi vários casos destes aqui na minha igreja.”
Sinceramente, Van Diesel, me dê ao menos uma prova pequena de que esta
prática tem qualquer fundamento bíblico! Lamento dizer isto, mas dá a
impressão que você perdeu o bom senso! Eu me pergunto por que seu
presbitério ainda não tomou providências quanto a estas práticas suas.
Deve ser porque o presidente, Reverendo Peroba, seu amigo, faz as mesmas
coisas.
Seu último argumento foi que “Tiago mandou que os doentes fossem ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).”
Pois é, eu não teria problemas se os pastores fizessem exatamente o
que Tiago está dizendo. Note nesta passagem os seguintes pontos.
- A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."
- Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor.
- O evento se dá na casa do doente e não na igreja.
- E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15).
Ou seja, não tem como usar esta passagem para justificar o “culto da unção com óleo santo”
que você faz todas as quintas-feiras e onde unge quem aparece. Não há
confissão de pecados, não há quebrantamento, nada do que Tiago associa
com esta cerimônia na casa do doente.
Quer
saber, Van Diesel, eu até que não teria muitos problemas se os
presbíteros fossem até a casa de um crente doente, que os convidou, e lá
orassem por ele, ungindo com óleo, como figura da ação do Espírito
Santo. Se tudo isto fosse feito também com um exame espiritual da vida
do doente (pois às vezes Deus usa a doença para nos disciplinar),
ficaria de bom tamanho. E se houvesse confissão, quebrantamento, mudança
de vida, eu diria amém!
Mas
até sobre esta unção familiar eu tenho dúvida, diante do uso errado
que tem sido feito da unção com óleo hoje. De um lado, há a extrema
unção da Igreja Católica, tida como sacramento e meio de absolvição
para os que estão gravemente enfermos e se preparam para a morte. Por
outro, há os abusos feitos por pastores evangélicos, como você. O
crente doente que convida os presbíteros para orarem em sua casa e
ungi-lo com óleo o faz por qual motivo? Ungir com óleo era comum na
cultura judaica e oriental antiga. Mas entre nós...? Será que este
crente pensa que a unção com óleo tem poderes miraculosos? Será que ele
pensa que a oração dos presbíteros tem um poder especial para curar?
Se ele passa a semana assistindo os programas das seitas
neopentecostais certamente terá idéias erradas sobre unção com óleo.
Numa situação destas de grande confusão, e diante do fato que a unção
com óleo para enfermos é secundária diante da oração e confissão de
pecados, eu recomendaria grande prudência e discernimento.
Mas,
encerro por aqui. Mais uma vez, obrigado por ter respondido à minha
primeira carta e peço sua paciência para comigo, na hora de ler meus
contra-argumentos.
Um grande abraço,
Augustus
PS:
Ah, o Reverendo Oliveira e o Presbítero Gallo, seus conhecidos, estão
aqui mandando lembranças. Eles discordaram veementemente desta minha
carta, mas fazer o quê...?
PS2: Desculpe ter publicado a foto que o Severino acabou tirando daquele seu armário no gabinete pastoral... ele não resistiu.
PS2: Desculpe ter publicado a foto que o Severino acabou tirando daquele seu armário no gabinete pastoral... ele não resistiu.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
Dr. Russell Shedd, teologia da prosperidade e a nossa pizza depois do culto à Trindade
de Danilo Fernandes
E já chegando à porta da Speranza, entre gargalhadas, reparto com eles as declarações do Dr. Shedd acerca destes assuntos, dadas nesta entrevista pouco conhecida. Fica até difícil imaginar o constrangimento de um “malafaia da vida” tendo de ouvir de um cristão da estirpe do Dr. Shedd, nos seus mais de oitenta anos de servo fiel e imitador de Cristo, as desconcertantes declarações abaixo. Seja como for, se deu, ou não, para o Malafaia... Ou vai ele ter de ouvir mais tarde de Cristo, eu não sei. Mas pra gente, foi coisa para fechar o assunto de vez e partirmos para a pizza, risos.
Leia a íntegra da entrevista AQUI.
Dia destes, estava fuçando a rede atrás de algum novo vídeo ou texto
do Dr. Russell Shedd -sempre uma oportunidade de aprender mais ouvindo
um servo que vive o que prega. Achei esta entrevista concedida ao mano
Oziel Alves em 2006. Não sei das circunstâncias da entrevista, creio que
se deu após um seminário realizado no Rio Grande do Sul, já que o Oziel
é cria dos pampas... Enfim, não consegui confirmar com ele.
Se já como for, ontem fui com o Rubinho visitar a comunidade
pastoreada pelo Ariovaldo Ramos – outro E.T. (extra terrestre, cidadão
dos céus, de passagem...) que vive o que prega – e depois fomos dividir
uma pizza. Conversa vai, conversa vem... O assunto toma o rumo da
apologética e logo o Rubinho (só o Rubinho, eu me converti e agora vivo escandalizado) desanda a fazer piadas acerca destes malucos da teologia da prosperidade a quem ele tanto admira, risos: “apóstolos modernos e suas bíblias maravilhosas” e coisa e tal.
E já chegando à porta da Speranza, entre gargalhadas, reparto com eles as declarações do Dr. Shedd acerca destes assuntos, dadas nesta entrevista pouco conhecida. Fica até difícil imaginar o constrangimento de um “malafaia da vida” tendo de ouvir de um cristão da estirpe do Dr. Shedd, nos seus mais de oitenta anos de servo fiel e imitador de Cristo, as desconcertantes declarações abaixo. Seja como for, se deu, ou não, para o Malafaia... Ou vai ele ter de ouvir mais tarde de Cristo, eu não sei. Mas pra gente, foi coisa para fechar o assunto de vez e partirmos para a pizza, risos.
Oziel Alves - Como o senhor se sente tendo uma bíblia com o seu nome?
SHEDD – Bastante constrangimento e até vergonha, porque eu não
autorizei que utilizassem o [meu] nome. Quando eu sai da [editora] Vida
Nova, passei para um senhor, [chamado] Dr. Alan, que não está mais no
país. Ele logo começou a reformular a Bíblia Vida Nova e a transformá-la
na Bíblia Shedd. Ele me falou antes de colocar o nome que iria colocar o
[meu] nome, e eu disse: Não, você não pode fazer isso! Não autorizei.
Mas, quando saiu já estava o nome lá, e não somente em letras
pequeninhas, lá embaixo, mas, em letras enormes (risos). É um constrangimento constante, meu irmão.
Teologia da prosperidade. Hoje pela manhã, o senhor falou que se
um crente quer prosperidade, então deve pedir um câncer a Deus. Em
outras palavras o senhor quis dizer "morte com salvação é a verdadeira
prosperidade”. Foi isso mesmo ou não entendi bem?
Não, foi isso mesmo! (risos). Quero dizer a prosperidade que a bíblia
garante para os crentes é na vida vindoura, é nos galardões que à
receberemos. Paulo diz em II Coríntios 4, que a "Glória futura está
diretamente ligada ao sofrimento nesta vida". Se a gente quer glória na
vida vindoura, [devemos] esperar sofrimento nesta vida, especialmente, o
sofrimento da perseguição. [II Coríntios 4:16]. Deixe me ler este
versículo porque eu creio que os leitores vão querer saber o que a
bíblia diz, exatamente, sobre prosperidade. "Por isso, não desanimamos,
embora, exteriormente estejamos a desgastarmos, interiormente estamos
sendo renovados dia após dia. Pois os nossos sofrimentos leves e
momentâneos (e Paulo sofreu muito, nós não chamaríamos de leves) estão
produzindo para nós uma "glória eterna que pesa mais do que todos eles.
Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê,
pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê, é eterno".
Até onde esta teologia da prosperidade terrena é saudável?
Explicando melhor, todos nós queremos alguma coisa. Um carro novo, uma
casa maior, um emprego melhor... mas afinal de contas, pedir estas
coisas para Deus, é saudável?
Seria saudável apenas se pudessemos glorificar a Deus mais. A ordem
bíblica é que a glória de Deus está vinculada a tudo que nós fazemos, ou
deveria estar. Então, quer bebamos, quer comamos ou façamos outra coisa
qualquer, façamos para a Glória de Deus. Qualquer benefício ou vantagem
que Deus nos dá nesta vida seria justamente para nós glorificarmos a
Deus, mais. Só que muitas vezes nós fazemos o contrário.
Não é para usufruirmos destes benefícios, então?
É para nós glorificarmos à Deus, naturalmente, abençoando outras
pessoas. Porque se é para fazermos boas obras, se é para abençoarmos
pessoas, se é para sustentarmos missionários, é preciso alguém ou alguma
coisa para fazer isso. Portanto o que nos beneficia e nos abençoa seria
re-utilizado para glória do Senhor.
Sobre apóstolos modernos
Bem, a bíblia nos fala de dois tipos de apóstolos. O problema é o
significado desta palavra. [Apóstolo] significa o que tem plena
autoridade da pessoa que lhe enviou. Apóstolo é enviado. Portanto quando
Paulo diz: "Eu sou apóstolo de Jesus Cristo", ele esta dizendo, que tem
autoridade para falar em nome de Cristo. Então, qualquer pessoa, hoje,
que se intitula apóstolo esta se colocando na posição do Papa. Está
falando no lugar de Cristo. Já que esta não é a idéia que alguns destes
apóstolos tem, talvez não tenham estudado o significado da palavra;
talvez eles estão pensando que são apóstolos do tipo de (EPAFRODITO). [
Filipenses 2:25 ] Esta palavra fala do apostolo da igreja de Filipos.
Então tem esse dois tipos. Talvez esses são apenas apóstolos de igrejas,
tem a autoridade da igreja, ou autorização para falar em nome da igreja
deles, não de toda a igreja de Cristo, obviamente, mas só deles.
Sobre Russell SheddNasceu na Bolívia, foi criado nos Estados Unidos e tem passagem por diversos outros países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Escócia etc, onde estudou, ministrou palestras ou desenvolveu algum trabalho na obra de Deus. Formou-se em teologia no ano de 1949 pelo Wheaton College, fez mestrado em estudos do novo testamento no Faith Seminary, em Philadephia e aos 25 anos adquiriu o título de Ph.D em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo na Escócia. Casou-se em 1957, e teve 5 filhos. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Fundou a Editora Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. Dr. Russel Shedd é também missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil desde 1962. Tem colocado seu pensamento a disposição do público através da boa literatura que não pode faltar na biblioteca de um bom leitor. Entre suas obras publicadas estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento, A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de líderes cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização, Teologia do Desperdício e Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus.
Leia a íntegra da entrevista AQUI.
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